quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Acometido de "prurido ético", DEM decide expulsar “nobre” deputado do castelo

Para quem gosta de saber/falar da vida alheia, o caso do deputado e seu castelo de 25 milhões de reais é um prato cheio. Se bem que, neste caso, o deputado não se enquadra, especificamente, na categoria: vida alheia, já que é uma figura pública e que tem obrigação – legal – de ter ou mostrar uma vida aberta e, preferencialmente, limpa.

O episódio deu a oportunidade para o DEM (ex-Arena, ex-PDS, ex-PFL), mostrar a sua face histórica, hipócrita ou dissimulada.

Só porque o deputado – correligionário – colocou o dito castelo à venda e que a sua existência se tornou pública, é que ele – o DEM – viu-se acometido de um “prurido ético” e decidido a sua expulsão do partido.

É como se ele, o deputado, o tivesse construído ou ocultado das vistas de todos por um passe de mágica; ou mesmo o processo que o Ministério Público move contra ele, por apropriar-se de mais de 1 milhão de reais das contribuições previdenciárias (INSS), descontadas da folha de pagamento de empregados de suas empresas.

E tem gente que ainda acredita, e vota, no partido camaleão. Na atual fase: DEM... “com viés social”, para tentar navegar em novos tempos democráticos, embora o novo disfarce não tenha convencido muito, haja vista a maior derrota de sua estória, quando quase desaparece nas últimas eleições.

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