A partir de 1964 – Golpe Militar – houve uma mudança radical na política de transportes no Brasil, patrocinada pelas grandes montadoras de veículos que se instalaram no país.
O modelo vigente até então, como de resto em todo o mundo, o transporte ferroviário tanto de carga como de passageiros, foi sendo gradualmente abandonado para dar lugar aos caminhões e ônibus.
Desde então, nenhum governante se interessou, efetivamente, em reverter este quadro, quando se sabe que o meio de transporte mais barato que existe, depois do marítimo-fluvial, é o ferroviário.
Hoje, quando os ônibus, caminhões e automóveis vêm se tornando vilões do processo de degradação da qualidade ambiental, de vida nas grandes cidades e do aquecimento global, nada mais oportuno e sensato que se repensar essa política de transportes e voltar a estimular o trasporte ferroviário.
Os trens de passageiros que ainda existem se tronaram, praticamente, atrações turísticas, pois, a grande maioria das pessoas do país jamais teve a oportunidade de viajar em um deles.
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