A campanha da mídia, fazendo coro ao “choro” de muitos empresários e parte de setores da sociedade, contra a CPMF, parecia ser uma questão de vida ou morte para o Brasil, para a economia e, sobretudo, para os preços, o que, diga-se de passagem, estavam, à época, muito bem comportados.
Conforme levantamento do Professor Marcos Cintra da Fundação Getúlio Vargas (Fonte: Revista Radis), aqui, não houve qualquer redução de preços, pelo contrário, aumentaram e seu efeito mais perverso – depois da queda da CPMF –, foi retirar recursos de programas como o SUS, Aposentadoria Rural e Bolsa Família.
Na outra ponta, aumentou mais ainda a concentração de renda, já que as grandes movimentações financeiras foram aliviadas da taxa.
Agora, pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( IPEA) nessa quinta-feira, trás resultados previsíveis, mas, mesmo assim surpreendentes.
Segundo a pesquisa, os 10% mais ricos concentram 75,0% da riqueza do país e, o paradoxal é que os mais pobres pagam 44,4% mais impostos do que os mais ricos que – é comum – se vangloriarem que carregam o Brasil nas costas com os seus “impostos”.
A pesquisa trás dados surpreendentes e inusitados que devem orientar as discussões em torno da nova Reforma Tributária.
Se quiser conferir, clique aqui, para ler mais.
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