O recente “incidente” ocorrido com a criança Isabela que, apesar da gravidade do caso, não merecia, em nome do bom senso e até mesmo da decência, esta cobertura da mídia como um todo, como vem ocorrendo.
A cobertura do “incidente”, como outro qualquer, é atribuição da mídia, mas não essa exacerbada e sensacionalista, explorando, não só a indignação e perplexidade da população, mas o lado sombrio e a morbidez, estimulando o medo ou mesmo a paranóia que já acomete muitas pessoas aficionadas dos programas que vivem da violência na TV.
A apelação da mídia e a comoção que gerou na população, reproduzem o clima de “terror” que se apossou do país, a época, no caso do menino João Hélio e que já caiu no ostracismo. Este clima, agora, levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a tomar uma decisão, “sob pressão”, mantendo prisão fechada para os ainda suspeito-acusados aguardarem julgamento.
A atitude foi tomada em função da própria reação e “exigência” da população - como afirmou o seu presidente - o que pode esta incorrendo em cerceamento de direito de defesa dos suspeitos, já que, conforme as leis vigentes no país, ninguém é culpado antecipadamente antes da comprovação, em juízo, da culpa.
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