O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) mudou de lado, definitivamente. Depois de criar regulamento que obriga a colocação de placas avisando – nas estradas e rodovias – a presença de radares fotográficos, em “post” no blog, aqui, decide também, que o Sistema de Posicionamento Global (GPS), com dispositivo anti-radar, não é “anti-radar”.
As vendas dos tais dispositivos dispararam, provavelmente com este aval inusitado e mesmo empresas como a Quatro Rodas (da revista da Ed. Abril) alegam vender o produto que detecta antecipadamente a presença dos radares por que “... é uma exigência de mercado, os clientes têm pedido”.
É um argumento tão falacioso para “justificar” a irresponsabilidade da empresa, como o de um traficante de drogas ou de armas, que diria fornecer os seus produtos, “... porque os clientes têm pedido”. Que esta e outras empresas hajam de maneira tão pouco ética e mesmo predatória diante da escalada de acidentes e mortes no trânsito, a maioria por excesso de velocidade, é “compreensível”.
Mas, e o CONTRAN que assina em baixo? Qual é a função real de um órgão público que existe para gerir e racionalizar o trânsito?
Em tempo: Na reforma do Código de Trânsito proposta pelo Governo Federal, está a proibição do uso do artefato (GPS).
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proibição do artefato? por que será que os carros produzidos na europa e nos estados unidos já saem de fábrica com gps? será que a proibição brasileira estaria certa? todos sabemos que basta programar os radares nesses gps que vem com o carro para saber onde eles estão, e nem por isso paises desenvolvidos resolveram banir um "artefato" como este. vale a pena deixar de usar um gps por que tem alguns aparelhos que avisam onde esta o radar? e se eu anotar em um papel os kms dos radares, quem vai proibir? vamos deixar a ignorancia de lado.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirO GPS em si não é ruim, o que o torna útil ou letal é o uso, ou a cabeça de quem o utiliza.
Os índices, absurdamente irracionais, de acidentes no Brasil – mais de 35 mil mortes por ano – atesta o despreparo a imaturidade e irresponsabilidade de grande parte de nossos motoristas, o que justificaria a proibição.
Talvez um GPS que não tivesse o dispositivo anti-radar, fosse o mais adequado.
Quanto ao “mapa” com a localização dos radares... eles são móveis, em sua maioria.
Ao meu ver (e aos olhos de todos os Brasileiros, certamente) esta proibição não passa de mais uma medida interesseira por parte do GOVERNO que visa a arrecadação com multas e não a preservação de VIDAS. É um absurdo. Estamos evoluindo com a tecnologia e a mente retrógrada de nossos dirigentes vão de encontro ao curso natural das coisas. Eu mesmo, antes de possuir um GPS já passei acima do limite de velocidade em uma barreira da PRF (por distração e falta de sinalização). Daí vem a pergunta: ADIANTOU A BARREIRA EXISTIR? Por sorte não havia radar funcionando naquela hora. Pelo menos até hoje não veio multa (isto tem 2 anos).
ResponderExcluirSe eu estivesse com um GPS, certamente teria respeitado a sinalização (QUE ALIÁS NÃO EXISTIA - QUE VERGONHA) e minimizaria o risco, inclusive de atropelar um policial, por exemplo.
Mas agora que eu lembrei. Estamos no Brasil. "Nas nossas estradas da Cidadania nos é permitido apenas andar de Marcha Ré".
Acho que vou mudar de País.
Olá Emiliano!
ResponderExcluirEm princípio, as leis surgem “a posteriori ”. com o objetivo de equacionar um problema ou situação já existente, logo, o seu número é inversamente proporcional ao nivel de consciência – auto-disciplina ou educação – da população, ou seja, mais leis ( e mais rigorosas), quanto menor for o nível de consciência das pessoas.
No caso das leis de trânsito, os fatos – mais de 35 mil mortes por ano – mostram que as leis/sansões existentes, ainda não são suficientes para garantir um mínimo de racionalidade, bom senso e respeito à vida, dos outros, diga-se de passagem.
Uma democracia, como as que você cita em seu comentário, só se constroi com estrita observãncia das leis e/ou normas. Talvez fosse o caso de pesquisarmos como funcionam as leis de trânsito nestes países, pois, com certeza, devem ser muito rigorosas, já que o triste recorde mundial de acidentes/mortes no transito, ainda é nosso.
Uma braço!
Paulo, acho que voce está sendo muito radical em suas conclusoes. Primeiro, nao existe nenhum dispositivo GPS com "anti-radar". O que existem sao dispositivos GPS que avisam ao se aproximar de pontos previamente cadastrados, como por exemplo, um medidor de velocidade ou area escolar, caso voce esteja acima do limite de velocidade, isto é, se voce nao respeitar a velocidade, vai ser multado do mesmo jeito. Os dispositivos anti-radar estão em outra categoria de dispositivos chamados de "jammers" que enviam sinais para confundir radares móveis. Neste caso sim, voce pode passar acima da velocidade desobedecendo as normas de transito.
ResponderExcluirSegundo, nao esqueca que um GPS com alerta de velocidade nao serve apenas para alertar medidores de velocidade, eles tambem podem alertar qualquer zona de velocidade. Sabemos que a sinalizacao desse pais é precaria. Imagine a utilidade de um GPS deste tipo se voce esta numa rodovia onde eh permitido o transito a 80km/h e se aproxima de uma area escolar que nao tem radar, nem sinalizacao?
E por ultimo... Com base em que resolucao voce chegou a estas conclusoes? Por favor, cite as referencias ao escrever um artigo. Li as resolucoes 242 e 165 do contran e nao encontrei nada que mencionasse "anti-radar".
É muito triste, LAMENTÁVEL MESMO, que posts cultos, bem redigidos, tenham apenas disposições de que: "a indústria da multa é que salva vidas!!".
ResponderExcluirRadares jamais existiram para coibir NADA, mas apenas para fins de arrecadação, isso já é indiscutível !!!
Não estamos mais no tempo em que pelo fato de "uma mão lançar pedras" sermos obrigados a "cortá-la"!!!
Nâo é GPS, nem Anti-Radar, nem Radares e nem mesmo Multas que irão mudar a educação e respeito que são necessários no trânsito!!
Por qual motivo ainda não existe legislação na qual, SE O MOTORISTA FOR FLAGRADO EM EXCESSO DE VELOCIDADE, SIMPLESMENTE SOFRE RETENÇÃO DE SUA CNH por determinado período??? E, se flagrado dirigindo SEM CNH, estando esta retida, seja PRESO??? Isso pelo fato de que NÃO GERA ARRECADAÇÃO, o que por óbvio não é interessante para o Governo!!
Já passou da hora do brasileiro entender o que é Legislação, Lei e o que é Abuso, Atentado ao bolso do cidadão !!!
Se fosse em país desenvolvido (como já dito neste post), certamente OS CIDADÃOS JAMAIS ACEITARIAM OS ABUSOS QUE SÃO COMETIDOS PELO PODER PÚBLICO CONTRA O CIDADÃO, COMO ACONTECE NO BRASIL!!! ao contrário de achar que o trânsito e as pessoas "mudariam" para melhor (utopia).
Estamos em um País onde o cidadão (que se acha inteligente) TEM MEDO DO BAFÔMETRO, mas não tem medo de Transitar em alta velocidade, de forma arriscada com toda sua familia dentro de um Carro. Tem que mudar a consciência, jamais os valores dos cofres públicos!!!
Por ocasião da listagem desse artigo entre as indicações de leitura no artigo: “Apesar das novas leis, o trânsito continua matando como antes" e relendo os comentários, alguns indignados com as idéias expostas, achei por bem comentar mesmo que tardiamente os últimos comentários.
ResponderExcluirNo primeiro, ou anti-penúltimo, a referência ao “aprova” do CONTRAN, está entre aspas, exatamente para dar um sentido especial á palavra, já que a aprovação não foi formal, mas tácita, haja vista que o tal dispositivo anti-radar foi introduzido no mercado e o CONTRAN o aceitou.
Outro aspecto é que a velocidade estabelecida para a pista não deve ser obedecida apenas em determinados locais – onde exitem os “radares” – e sim em toda a sua extensão, pois, os riscos potenciais, tanto para os pedestres como para o próprio condutor, continuam existindo em qualquer ponto e não apenas naqueles delimitado pelas autoridades e “sinalizados” com radares.
Quanto as considerações do comentário anterior a este, não cremos que fizemos apologia do “multismo” ou algo como uma intenção explícita de utilizar o código de transito para arrecadar dinheiro e penalizar o cidadão. Em comentário/resposta acima fiz referência ao fato de, praticamente, toda legislação surgir para regulamentar uma situação de fato, ou seja, já existente, e que, em princípio objetiva organizar as relações sociais e garantir o direito de todos indistintamente. Logo a lei ou norma surge em função, exatamente, da falta de consciência do cidadão, como uma especie de “consciência externa”, já que, em seus atos – no caso, no trânsito – vem provando que não é capaz de agir com racionalidade, bom senso e segurança para si e para as demais pessoas.
Quanto a sermos um país com leis “frouxas”, é um fato, principalmente no que se refere a sua execução. Sabe-se que, no Japão, por exemplo, um individuo que é pego dirigindo embriagado, ele não leva alguns pontos na carteira, apenas. Além das sanções legais pelo delito, principalmente se houver danos a terceiros, ele perde, irremediavelmente, a carteira.
Conhece ou ouviu falar, por aqui, de alguem que tenha atropelado e matado, que esteja preso, mesmo que o tenha feito totalmente embriagado, ou que tenha perdido o “direito” de continuar dirigindo... e bebendo?
Portanto, na ausência de educação, bom senso e consciência parece que o caminho seria mesmo um maior rigor nas penas e/ou sanções, pois, afinal poucas guerras matam mais de 36.666 como ocorreu em 2008, no trânsito no país.
Com certeza esse nao conhece o GPS CAPETINHAA Q BLOQUEIA O SINAL DOS RADARES ...KKKK
ResponderExcluirVIVAAA O CAPETINHAAA!!!!!
ASHAUSHUAS