A campanha feita na gestão do presidente do PSDB, FHC, quando foram feitas as privatizações no Brasil, em muitos casos, verdadeiras doações, como foi o caso da Vale do Rio Doce, criou um mito, segundo o qual o Estado seria um mau gestor de suas empresas.
Nada contra as privatizações, em princípio, mas não da forma como foram feitas, lesando o país e os cofres públicos. Pois, evidencias das doações não tardaram a aparecer. A Vale do Rio Doce, na primeira divulgação de seu faturamento, poucos meses depois da privatização, surpreendeu com valores superiores aos que havia pago pela “compra”.
A Petrobrás, que já é a 6ª maior empresa do mundo, continua em processo de crescimento contínuo, o que é uma evidência da falácia da campanha orquestrada à época, contra a eficiência do Estado, falaciosamente, diga-se de passagem, pois, o objetivo era desmoralizar a própria Petrobras, para que a sua venda não provocasse grandes protestos.
É interessante lembrar, que ter empresas estatais, não é uma invenção do Brasil, ou de países em desenvolvimento. A maioria dos Estados europeus teem muitas, inclusive uma indústria automobilística muito conhecida, além fabrica de aviões, turbinas etc.
O governo do PSDB, bem que tentou vender a Petrobrás integralmente, já que 59% da empresa foi vendida, embora o controle ainda permaneça com o Estado, com 41% das ações.
Controle porque do total vendido, 40% foi feito no exterior – provavelmente para outras petroleiras – e 19% para grupos no Brasil que de brasileiros só teem o nome, como o Banco Oportunity, alvo constante de investigações na pessoa do seu “controlador” o Daniel Dantas, que é na realidade um administrador de capitais estrangeiros.
Portanto, o controle do Estado brasileiro com os 41% é meio formal. O assédio do capital multinacional à Petrobras com apoio de partidos como o PSDB e DEM (ex-PFL, ex-PDS, ex-Arena e ex-UDN) e da maior parte da mídia conservadora como Estadão, Folha, Globo, TV Globo etc., só vem atestar o sucesso e a competência da gestão da empresa pelo Estado.
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