14/11/07
Em documentário exibido na TV Cultura, sobre os judeus na Segunda Guerra – o que é comum por lá – foi dito “an passant”, que os primeiros hóspedes de Auschwitz-Bikenau, foram 3 milhões de eslavos russos, que morreram de fome e maus tratos.
Com a invasão da antiga União Soviética pelas tropas de Hitler, outros 17 milhões de eslavos, foram mortos de várias maneiras igualmente cruéis (estes últimos dados, não estavam no documentário).
Como a ex-URSS era uma grande produtora de alimentos, o Hitler precisava desses alimentos para garantir o seu “esforço de guerra", e para isso teria que eliminar as bocas, donas dos alimentos, diga-se de passagem.
Estes fatos brutais estão registrados em alguma nota de pé-de-página da História, enquanto o excesso de visibilidade e mesmo apelação que rola sobre as estimativas de 4 milhões de judeus, quando nesta cifra se incluem: comunistas, socialistas, testemunhas de Jeová, ciganos, homossexuais, prostitutas e prisioneiros de guerra, mortos nos mesmos campos, e no mesmo período.
É como se quisessem perpetuar, não um episódio de genocídio contra a humanidade, mas perpetuar uma imagem eterna de coitadinhos, que não bate com a atuação de Israel na Palestina, que tem tido ações igualmente questionáveis. Vide Saab e Chatila no Líbano.
Quem promove e quem tem tanto interesse em minimizar outros desmandos maiores do nazismo – como os ditos acima – e a que interesses serve?
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