quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Mobilidade religiosa no país aferida em pesquisa da Fundação Getúlio Vargas

Desde que a religião e o Estado se separaram com o final do Império, e passamos a não mais ter uma religião oficial, uma mobilidade contínua ocorreu ao longo de praticamente todo o século XX. A Igreja Católica teve gradual, mas constante, evasão de fiéis para outras religiões, num processo que se intensificou no final do século passado com o surgimento e ou crescimento das religiões evangélicas neo-pentecostais .

Segundo pesquisas da Fundação Getúlio Vargas, pela primeira vez em mais de 100 anos, o processo de redução de católicos se estancou. Os dados revelam que o número de católicos se estabilizou em 74% da população. Os protestantes e evangélicos formam o segundo grupo com 16%, completando os 90% de cristãos, enquanto 7,0% se declaram sem religião e os 3% restantes é formado por espíritas, budistas, religiões afro, islâmicos etc.

Vê-se que apesar de toda a apologia do materialismo tão caro a mentalidade científica tradicional, a religião e a religiosidade não parecem se importar muito com isso.

Tudo indica que um certo equilíbrio e estabilidade emocionais parecem estar ligados a uma prática religiosa efetiva e, convenhamos que nestes tempos “bicudos”, nada mais oportuno.

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