24/10/07
É como aquela estória do cara que comprou um sapato novo, e para não estraga-lo em um terreno acidentado, tirou-os e levou nas mãos, para em seguida se vangloriar de ter sido inteligente, após dar uma topada que lhe arrancou uma unha:”...pelo menos não estraguei o sapato...”.
O Movimento Pela Extinção Humana Voluntária – existe mesmo! – e embora não chegue as raias da insanidade de sugerir suicídios coletivos para preservar o planeta terra, defende o “nascimento zero”, quando no médio longo prazo a meta seria atingida.
É a mesma megalomania e onipotência do homem/ciência, que acha mesmo que deve dominar e submeter – destruir – a natureza, ou seja, do alto de sua pretensão, continua achando que, pode não só destruir como salvar o planeta.
Pregar a auto-extinção para salvar a terra, é o mesmo que tirar o sapato para não estraga-lo.
A racionalidade, embora tão apregoada, não é mesmo o nosso forte. Usar, usufruir não é contraditório com o preservar e cuidar. Isso dentro de nossa ótica e ou necessidade de sobrevivência, pois o planeta – como já disse aqui no blog – abrigou e vai abrigar muitas humanidades pretenciosas que gostam de brincar de Deus e de Diabo.
O resto é bazófia!
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Brincando de Deus e Diabo
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Brincando de Deus e Diabo
Publié par Paulo Athayde à 21:48
Libellés : Comportamento
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