03/10/07
Basta observar a programação, principalmente das TVs – em todo lugar – para perceber, que nada se cria, tudo se copia.
Uma “boa receptividade” aferida pelos ibopes da vida, é suficiente para que a “novidade” se alastre.
Mesmo os telejornais não ficam fora disso.
Um item bastante valorizado nos telejornais locais – a previsão do tempo – é uma cópia de telejornais dos EUA que refletem uma mania dos norte-americanos com previsões meteorológicas, talvez turbinadas pelas catástrofes naturais promovidas – com certa freqüência – pelo clima por lá.
Os similares nacionais, até tentam dar aquele “tchan” nas previsões das, até certo ponto normais, condições climáticas no Brasil.
Outra coisa incompreensível e fortemente enfatizadas pelos jornais locais, é a cotação das bolsas de valores.
Nos EUA, a cultura de aplicação no mercado de capitais, é algo praticamente único – pelo menos naquela dimensão – com grande parte da população tendo a posse de boa parcela dos bilhões de ações das empresas por lá, que têm capital extremamente pulverizados na bolsa.
É tanto, que o controle de grandes empresas, como a GM por exemplo, é feito com 5% a 10% apenas do capital, o que definitivamente não é o nosso caso.
Logo, o sobe e desce das bolsas aqui e no mundo, tem um efeito praticamente nulo na vida da população brasileira como um todo.
É mais um artifício usado para dar um caráter sério, denso e importante ao jornal, o que a cara e o tom de voz dos apresentadores tentam imprimir no telespectador.
Logo, as notícias do tempo e do mercado de capitais, não fedem e nem cheiram por aqui.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
A Mídia, o Tempo e o Mercado de Capitais
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A Mídia, o Tempo e o Mercado de Capitais
Publié par Paulo Athayde à 21:27
Libellés : Mídia
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