17/10/07
É uma hipocrisia o escândalo e a condenação moral feitas pela mídia, quando são encontradas crianças recém-nascidas e ou prematuras, como este último caso que alimentou a mídia sensacionalista, que tinha pouco mais de 1Kg, com cinco a seis meses de gestação, logo aborto, em esgotos, latas de lixo, sarjeta e outros lugares afins.
É, ou foi – neste último caso – um exercício “tardio”, do direito da mulher em decidir sobre o seu corpo, como pregam os defensores da alteração da lei que regulamenta o aborto no Brasil.
Este destino – o lixo – terão com certeza, os produtos indesejados do exercício da liberdade da mulher ao extirpa-los do seu “corpo soberano”, como querem os que pregam ou defendem o aborto.
É uma licença para matar, em nome da liberdade. É como se fosse um exercício de auto-defesa: matar para preservar-se. Não a vida, mas a idéia pós-moderna de auto-determinação da mulher, em fazer o uso que melhor lhe convier do seu corpo, como se o feto ou a criança, fosse uma mera extensão dele.
É como se ela – a criança – fosse um furúnculo, um mioma, ou uma unha encravada.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Mìdia, Aborto e Hipocrisía
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