10/05/2007
Em solenidade pela comemoração da vitória da Rússia na Segunda Guerra, o presidente russo Vladimir Puttin acusa em discurso, aos EUA de adotarem práticas nazistas em sua política externa, e cita a invasão do Iraque e a ampliação da Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN) entre outros.
Divergências política a parte, entre países que têm um longo histórico de desentendimentos, mas a acusação procede. Os EUA, com esse discurso de luta antiterror, dissimulam a sua política externa agressiva - que não inova essencialmente - buscando ratificar a sua hegemonia sobre o resto do mundo.
O Tio Sam deve estar colocando as "barbas de molho", pois o antigo "tigre de papel" - a China - esta cada vez mais consistente e real. Por horas, só esta engordando e crescendo.
As tais "práticas nazistas" citadas pelo presidente russo, ou nazi-fascista, consistem em disseminar o medo e a insegurança, socializando as conseqüências de sua política externa intervencionista, com flagrante desrespeito a cultura e a soberania dos povos, bem como o desrespeito a vida e as liberdades pessoais.
O medo disseminado através da mídia omissa e ou conivente, não possui fundamento concreto, pois a violência das ações terroristas, praticamente só implica em riscos para os próprios EUA e seus aliados.
Ninguém delegou a presidência dos EUA, o papel de xerife, de quem devemos esperar uma hipotética proteção. O que eles fazem de fato é disseminar o terrorismo de estado, como prática de política externa, enquanto através da manipulação da notícia, espalha o medo e a insegurança pelo mundo afora, para conseguir o apoio, ou pelo menos a omissão silenciosa, às arbitrariedades que fez e vem fazendo em nome da paz.
Os atos terroristas - como já disse acima - são retaliações contra os EUA e seus associados, na rapina que promoveram e promovem na casa dos outros, como invasores mesmo.
Nós não temos nada a ver com isso (?). Senão nos precaver se o rumo de seus interesses ou "atenções" virarem em nossa direção por algum motivo.
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