11/05/2007
A visita do papa ao Brasil, além de sua importância óbvia para os aproximadamente 135 milhões de católicos assumidos, conforme pesquisa recente, tem também uma importância para os católicos da América Latina como um todo.
A pretensa modernização da Igreja Católica ou a sua adequação a pós-modernidade, como apregoam os meios de comunicação laicos parece, longe de favorece-la, quer submetê-la aos "cânones" fluídicos de uma pseudo pós-modernidade, ou seja , propoem a própria diluição da Igreja como tal.
Há 2 mil anos a Igreja vem passando por sucessivas ondas, desde a modernidade renascentista, passando pela destituição de Deus do seu posto por pensadores - o Deus esta morto de Nietzsche - pela deificação da ciência, e agora pela fatuidade e volatilidade da dita pós-modenidade, com os seus princípios e "dogmas" travestidos de liberdade, nesse simulacro produzido pela face mais nova do capitalismo, o neoliberalismo, que prega o imperativo do mercado sobre tudo e sobre todos.
A Igreja tem suas próprias referências , e se tem como referência, pelo menos para os seus seguidores livres e desimpedidos. O exercício jornalístico, neste caso, é como um ato solitário intelectual, dentro de sua cabeça, com suas crenças pessoais e ou suas idiossincrasias, que só a ele mesmo diz respeito.
Se fôssemos fazer a apologia de um imperativo, seria o da liberdade individual, inclusive para errar. Pois o erro esta implícito na possibilidade do acerto.E que surja desse exercício individual de consciência como a pressuposto para o coletivo saudável.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Liberdade Religiosa
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