quinta-feira, 31 de maio de 2007

Terra, o planeta está morrendo?

Em uma alusão ao "Deus esta morto" de Nietzsche, o Rubem Alves escreve artigo onde diz :"...a Terra esta morrendo...", onde comenta as conseqüências do aquecimento global e mudanças climáticas para o meio ambiente – que é fato – mas, não para o planeta Terra.

Não existe risco para o planeta Terra. Pelo menos um risco real de destruição total. O risco é real e existe como perspectiva mesmo de destruição, é "...da experiência humana na Terra...", como diz a letra da música. Pois, o ponto fraco do processo somos nós mesmos e, provavelmente, outras formas de vida com as quais convivemos – força de expressão, pois sabemos que a realidade é outra – que podem ter, no mínimo, a vida modificada.

O planeta é "macaco velho". Já tirou de letra outras catástrofes que, ao que tudo indica, fez a vida - pelo menos como nós a conhecemos - começar do zero. Os dinossauros que o digam. É "só" o que pode ocorrer. Daí ela se dá um trato novamente, e fica pronta pra outra. O planeta tem algo em torno de 4 bilhões de anos, em comparação com os nossos 40 mil anos, pelo menos desde que “descemos das árvores”, para alimentarmos a pretenção de destruí-la, não é verdade?

Existem versões oficiosas - o Platão falou sobre isso em um dos seus livros - de que outras humanidades já passaram por aqui em tempos remotos, e se deram mal - sumiram - por obra e graça de sua própria insensatez, como agora.

Não é fácil, mais é possível se perceber o momento histórico em que estamos vivendo e que estamos construindo. Não é imprescindível o tal do distanciamento no tempo - como na História - para podermos dar uma olhada nos acontecimentos, analisa-los e compreende-los.

É possível fazer isso agora. Do contrário, sobre qual História estaremos falando e analisando no futuro? Aliás, qual futuro?

Ao contrário do que parece, não depende somente da vontade e atitudes de governos e empresas pelo mundo afora. Eles já mostraram do que são capazes de fazer, e o resultado esta aí. Você pode fazer a sua parte, literalmente. O conjunto da obra, tem níveis diferenciados de responsabilidades, mais todos - sem exceções - temos responsabilidade pessoal no que esta ocorrendo.

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