sexta-feira, 31 de julho de 2020

A questão social não é pouco caso, mas uma questão de coerência neoliberal

É uma das pontas do ‘propósito’ neoliberal, acabar com os idosos e de preferência os mais pobres... A outra, ponta, é ‘investir’ na desativação dos programas sociais e assim garantir a eliminação da outra ponta... Pobres e suas crianças. Outros ganhos? São circunstanciais.
 
Ideia de preservar a população como um substrato indispensável ao mercado consumidor e ao desenvolvimento da economia e do lucro, embora pareça lógico, não chega bem a ser o caso, pelo menos na visão dos teóricos neoliberais que funcionam como eminências pardas de governos.

É que os custos pela construção desde mercado consumidor a partir deste substrato tão radicalmente básico, não seria economicamente viável no curto prazo, logo, a saída é simplesmente eliminar.

O que surpreende é a crueza das ações como as que vêm sendo adotadas no Brasil e EUA [embora a mídia local continue divulgando como o paraíso na terra].

Este é o Brasil previsto...
Isso aliado à alienação de grande parte da sociedade que já vem sendo trabalhada pela mídia oficial há um bom tempo, que simplesmente não vê, e se alertada para isso, acha que tem que ser assim mesmo. E se expressa com surpreendente aversão/raiva: “vagabunde tem mais é que pastar”.

Surpreendente mesmo, é que não raro se enquadraria, também, nesta categoria, [embora não se veja como tal], já que se vê tomando como referência alguém ‘mais abaixo’, o que atesta o poder radical da manipulação e alienação gestada pela mídia oficial nos corações e mentes.

Daí compor o contingente de apoio, sobretudo, via eleições.

É a aplicação do ideário da “nova direita internacional”, que resolveu tirar do papel e partir para os finalmente. O Brasil tem um grande potencial em todos os níveis, para ser prioridade no processo.

O que antes era uma política [imagem] voltada para o terceiro mundo notadamente o Brasil seus grandes recursos, a exceção do período petista, entra em nova fase com o “novo liberalismo” e turbinado pela pandemia.

Ou seja, além deste ‘teoricismo’ todo que, a bem da verdade, já estava a todo vapor a partir do golpe e governo Temer, a pandemia ‘junte à fome com a vontade de comer’, acelerando o processo e, sobretudo, dando uma boa justificativa.

É o caso dos EUA e Brasil para ficarmos só nesses exemplos, onde a ação de governo é praticamente a mesma no trato com os cuidados, prevenção e combate ao covid.

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