sábado, 22 de dezembro de 2018

Por mais paradoxal que pareça o maior avanço em escolaridade do país leva ao voto mais bizarro da História

"A vitória incontestável de Jair Bolsonaro para o cargo de presidente da Republica brasileira ainda há de gerar muitas páginas de analises críticas..."

Embora esta frase, em itálico, do autor seja muito infeliz, porque não condiz com a realidade, haja vista as provas irrefutáveis de fraude eleitoral via whattsapps, que só a justiçazinha mancomunada com o esquema que acaba de se apossar do Brasil, o texto é uma reflexão interessante sobre o pano de fundo onde se deu essa tragédia, que não parecia tão anunciada assim.

Setores social e economicamente mais bem situados, os ditos classe média, em princípio “estudada”, se sentem como verdadeiros sábios da informação e da consciência política.

Ledo engano.

É o que vimos falando aqui reiteradas vezes... A fantasia ou ilusão segundo a qual a formação acadêmica trás por geração espontânea a tal da informação em seu sentido lato, ou extracurrículo do próprio curso feito, e não como produto de uma cultura – do latim, culturae, ou seja, cultivar, algo cultivado... 

Deliberadamente, é claro.

É um preconceito às avessas, como se diz... O culto que associa algo mais à simples formação superior, quando o seu portador, do diploma, pode não passar de um hipotético bom profissional em sua área específica e um verdadeiro ‘mulo’ no que se refere aos conhecimentos e informações.

(...) o fato de que mesmo depois da maior expansão do ensino superior da história do país tenham escolhido exatamente o candidato mais avesso aos valores culturais e intelectuais que prosperam nos últimos (...)

A explicação desse fato nos remete ao reino imponderável da vaidade humana, quando os egressos dos estamentos inferiores, entre aspas, da sociedade, graças, sobretudo, a realizações do governo Lula*, 'subiram na tampinha e começaram a fazer discursos', é isso, como se fossem herdeiros de linhagens históricas, e que não poderiam endossar uma política de rabilitação social e econômica de setores da população - de outros como eles - que não merecem e que têm que ficar em seu lugar...

O distanciamento era essencial para que não se confundissem com os recém chegados, egressos 'de baixo' daí engrossarem as fileiras dos coxinhas, e como se diz: "cuspiram no prato em que comeram".


O lance é que, o que está posto aí com o 'novo' governo, pode revogar a tampinha em que subiram e os deixar a todos no ar... Antes de caírem.
*O governo Lula "só" criou algo em torno de 422 escolas técnicas, 20 universidades federais, 173 novos campus universitários. Veja mais dados aqui. 
Só para usar como referência, o decano do psdb e da mídia vendida usual, o FHC... Em igual período de governo, só fez..., nenhuma. É, nenhuma e nem nada disso aí, o tal do multidoutor que hoje posa de referência para a mídia de sempre e para muito mané.
Confira artigo comentado aqui.

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