É uma fixação em sua ‘brilhante’ vida parlamentar,
que só com as eleições ganhou mais realce na mídia.
Em um discurso em plenário na Câmara, para
justificar sua ideia, usou como argumento:
"Só tem uma utilidade o pobre em nosso país: Votar. Título de eleitor na mão e diploma de burro no bolso, pra votar no governo que está aí. Só para isso e mais nada serve, então, essa nefasta política de bolsas do governo".Mesmo sem a dita cuja, ainda, ele foi muito bem privilegiado nestas eleições. O único efeito da castração seria a lerdeza, docilidade... Pelo menos nos animais, tipo gato, cachorro...
Como o voto em seu próprio algoz pressupõe isso – e pelo visto, aconteceu maciçamente nestas eleições – em que pese o poder avassalador
da fake, não as vias whattsapps da vida, mas, sobretudo as fake’s via mídia televisiva
com destaque para aquelas do JN que domina os corações e mentes de tantos, tudo
saiu nos conformes.
Domínio este de muita gente boa – não alvo de
castração – que se tem em alta conta de informações e consciência política... Não
me contaram, eu conheço. É não são poucas.
Setores social e economicamente mais bem situados,
os ditos classe média, em princípio “estudada”, se sentem como verdadeiros
sábios da informação e da consciência política.
"Ledo engano.
É o que vimos falando aqui reiteradas vezes... A fantasia ou ilusão segundo a qual a formação acadêmica trás por geração espontânea a tal da informação em seu sentido lato, ou extracurrículo do próprio curso feito, e não como produto de uma cultura – do latim, culturae, ou seja, cultivar, algo cultivado... – Deliberadamente, é claro.
É um preconceito às avessas, como se diz... O culto que associa algo mais à simples formação superior, quando o seu portador, do diploma, pode não passar de um hipotético bom profissional em sua área específica e um verdadeiro ‘mulo’ no que se refere aos conhecimentos e informações".[já publicado no Coluna do Leitor]
Esta ideia de castração*
foi ventilada claramente pelo próprio Bolsonaro em plena campanha eleitoral, veja
aqui, na Folha, mas, como a técnica usual é falar ‘barbaridades’, observar as
reações e na sequência desmentir, ou ratificar... Esta ficou em aberto. Foi um
tubo de ensaio que lançou, e em se confirmando, será utilizada como precondição
para o candidato receber coisa tipo bolsa família.
*Eufemisticamente
ele, e a mídia convencional, chamam de esterilização.
Se
gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou siga no Twitter, para
acompanhar as nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.