quinta-feira, 1 de novembro de 2018

O novo bozó. Ciro começa sua campanha para 2022 colocando a culpa de tudo no Lula/PT


É isso, até mesmo a vitória do Bozó.

O Ciro Gomes já começou sua campanha para as eleições de 2022, porém faltou originalidade, já que começa colocando a culpa da eleição do bozó no Lula/PT, aproveitou a entrevista à Folha e esculhambou o Lula e chamou o Leonardo Boff de bosta, é bosta!

A sua história não nega, e esta pose vendida de esquerdinha soft nunca colou bem, tanto é que ele repete o mesmo numero de votos em todas as disputas que entrou, 12%. É, sei, é muito, mas é só isso, e me espanta que tenha tantos fiéis que o seguem com tão pouco senso crítico, senso crítico que sobra nas avaliações do Lula/PT.

Senso crítico, diga-se de passagem, fortemente alimentado pelo ‘tiroteio de fake news’ do bozó, e pelos JN’s da vida.

A ideia é, provavelmente, capitalizar em cima dos bolsonaristas arrependidos e desiludidos com o desempenho do governo, que ficarão órfãos de mito e sem alternativa para descarregar seu ódio – a lá fake news, diga-se de passagem – antipetista, daí a malhação e a insistência na mesma técnica de sucesso.

O seu murismo neste segundo turno pode ter contribuído sim, para a vitória do tinhoso, também em função de seu discurso execrando o PT, o que pode ter levado boa parte de seu cacife do primeiro turno para a abstenção, e voto branco, ou seja, no muro como ele.


Como o voto é secreto não teríamos como afirmar que o seu voto foi efetivamente, o muro, já que ele demonstrou profunda irritação com o repórter da Folha quando este perguntou em quem ele havia votado. Um voto anti-Haddad/PT, ou no tinhoso, não seria nenhuma surpresa.

Mas, pelo visto, apesar da viagenzinha para espairecer em Paris, enquanto deveria estar por aqui tentando dar uma força para salvar a democracia e o país, deve estar putíssimo com a derrota e não percebe que está dando um tiro no pé em suas pretensões como candidato a salvador da pátria em 2022 em eventual, e mais do que previsível, catástrofe do bozó.

Mas, já começou a arregimentar admiradores, ou aliados, o Roberto Jefferson: Essa do Ciro no Leonardo Boff foi muito bem dada. O padreco mereceu. Sabe quem é o dito cujo, não? Clique no link e confira!.

A ofensa ao Leonardo Boff demonstra mais um traço com o estilo do bozó, que é a lingua solta, vulgo ‘soltar merda no ventilador’. E já começou cedo.

Veja este artigo do jornal o Estado de São Paulo: O Ciro que bate é o mesmo que afaga inimigos

Nas eleições presidenciais em 2002 ele ia muito bem nas pesquisas e com grandes chances, entretanto, quando durante uma entrevista um repórter lhe perguntou qual o papel que ele reservara na campanha para a mulher, a atriz Patrícia Pillar. Ele respondeu: “Minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo. Dormir comigo é um papel fundamental”.

Matou a sua candidatura, pois a partir daí, despencou nas pesquisas e deu o que deu.

Ele tem uma bela coleção de besteiras que reflete, como no caso do bozó, um traço questionável de sua personalidade/caráter. Se não apareceu nessas eleições, foi porque em nenhum momento ele foi algo de significativo na disputa.

Daqui até 2022 ele vai acabar mostrando um pouco mais do seu jeito, do seu estilo.

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