segunda-feira, 6 de março de 2017

Um olhar ‘de fora’ sobre as ‘iniciativas econômicas do tal interino, no The New York Times

No discurso, e na cobertura da mídia local, pode até fazer parecer que “a coisa”, apesar dos pesares, está certa. Dê uma olhada neste artigo do The New York Times, que não é nenhum primor de mídia esquerdista, muito pelo contrário, ‘fala’ sobre as iniciativas do tal “interino & corja”.

Talvez aposte que só a elite local vai ler suas escrevinhações, e que o ‘povo’ nem tem ideia de sua existência, daí poder exercitar o seu jornalismo, entre aspas, à vontade.
“The New York Times: austeridade de Temer é só “para os mais vulneráveis”
Jornal norte-americano relata que limites de investimentos de Temer “podem causar danos aos pobres pelas próximas décadas, especialmente em áreas como educação”.

Em reportagem publicada na sexta-feira (3), o jornal norte-americano “The New York Times” critica a desigualdade nas reformas fiscais em curso no Brasil. O periódico relata que enquanto os trabalhadores terão benefícios cortados, juízes e políticos têm aumentos de salários e cita que o Congresso, “em vias de aprovar uma reforma previdenciária”, agora está permitindo que seus membros obtenham pensão vitalícia depois de apenas dois anos.

O texto lembra que “o Brasil está lutando para sair de sua pior crise econômica em décadas, e o presidente Michel Temer diz que o país precisa reduzir os gastos públicos para fazê-lo. No entanto, não ajudou seus péssimos índices de aprovação quando ele promoveu um generoso banquete para persuadir os membros do Congresso a apoiarem seus cortes no orçamento, com 300 convidados comendo camarão e filé mignon”.

Para o periódico, embora alguns sinais de recuperação econômica tenham surgido, a situação nas ruas e cidades pelo Brasil conta uma história diferente. “Esse governo fala sobre austeridade para todos, mas, é claro, a pressão cai sobre as pessoas mais vulneráveis” afirmou a professora Giovana Santos Pereira, entrevistada pelo NYT.

“O sistema tem tudo para aumentar a desigualdade, mas Temer está minimizando a ideia de que o Brasil precisa de uma reforma no estilo grego”, comenta Pedro Paulo Zahluth Bastos, economista da Unicamp. A falta de cobrança de impostos sobre os rendimentos de proprietários de ações também é citada como um dos pontos críticos.

Segundo o jornal, a volatilidade política e a economia fraca despertam uma falta de esperança nos Brasileiros. “Criticas estão atacando o limite de gastos, afirmando que ele pode causar danos aos pobres pelas próximas décadas especialmente em áreas como educação” afirma o periódico.

Em Brasil247 – confira à íntegra, em inglês: The New York Times

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