No discurso, e na cobertura da mídia
local, pode até fazer parecer que “a coisa”, apesar dos pesares, está certa.
Dê uma olhada neste artigo do The New
York Times, que não é nenhum primor de mídia
esquerdista, muito pelo contrário, ‘fala’ sobre as iniciativas do tal
“interino & corja”.
Talvez aposte que só a elite local vai ler suas escrevinhações, e que o ‘povo’ nem tem ideia de sua existência,
daí poder exercitar o seu jornalismo, entre aspas, à vontade.
“The New York Times: austeridade de Temer é só “para os mais vulneráveis”
Jornal
norte-americano relata que limites de investimentos de Temer “podem causar
danos aos pobres pelas próximas décadas, especialmente em áreas como educação”.
Em reportagem publicada na sexta-feira (3), o
jornal norte-americano “The New York Times” critica a desigualdade nas reformas
fiscais em curso no Brasil. O periódico relata que enquanto os trabalhadores terão benefícios
cortados, juízes e políticos têm aumentos de salários e cita que o Congresso,
“em vias de aprovar uma reforma previdenciária”, agora está permitindo que seus
membros obtenham pensão vitalícia depois de apenas dois anos.
O texto lembra que “o Brasil está lutando para
sair de sua pior crise econômica em décadas, e o presidente Michel Temer diz
que o país precisa reduzir os gastos públicos para fazê-lo. No entanto,
não ajudou seus péssimos índices de aprovação quando ele promoveu um generoso
banquete para persuadir os membros do Congresso a apoiarem seus cortes no
orçamento, com 300 convidados comendo camarão e filé mignon”.
Para o periódico, embora alguns sinais de
recuperação econômica tenham surgido, a situação nas ruas e cidades pelo Brasil
conta uma história diferente. “Esse governo fala sobre austeridade para todos,
mas, é claro, a pressão cai sobre as pessoas mais vulneráveis” afirmou a
professora Giovana Santos Pereira, entrevistada pelo NYT.
“O sistema tem tudo para aumentar a desigualdade,
mas Temer está minimizando a ideia de que o Brasil precisa de uma reforma no
estilo grego”, comenta Pedro Paulo Zahluth Bastos, economista da Unicamp. A
falta de cobrança de impostos sobre os rendimentos de proprietários de ações
também é citada como um dos pontos críticos.
Segundo o jornal, a volatilidade política e a economia fraca
despertam uma falta de esperança nos Brasileiros. “Criticas estão atacando o
limite de gastos, afirmando que ele pode causar danos aos pobres pelas próximas
décadas especialmente em áreas como educação” afirma o periódico.
Se
gostou deste post subscreva o nosso RSS
Feed
ou siga-nos no Twitter
para acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.