O tal do Trump veio de encomenda
para turbinar – e como! – a grande reviravolta político/econômica que vem
acometendo ‘o mundo’, o golpe no Brasil
que o diga, já que tem seus “cordões de marionete” controlados por lá...
A mídia que teve, tem –
sempre teve, diga-se de passagem – um grande protagonismo “nestas ondas”, pelo visto
“foi pega com as calças na mão”,
quando grandes ícones de mídia internacional foram barrados pelo dito cujo,
exatamente por tentarem fazer algo que ela mesma traduz de forma inequívoca
quando: “... defende que a verdade
"é mais importante agora do que alguma vez foi",
do New York Times.
“... a 'verdade’
é mais importante agora...” (???)
Como vê, a mídia local vem tentado fazer algo de gênero. Depois de ter tido um protagonismo fundamental nas manifestações pro - golpe, vive agora tentado fazer um papel de mídia, mesmo, falando mal, entre aspas, do governo que ajudou a se apossar da República, naquilo que é meramente acessório em seu plano de desgoverno/destruição, com o objetivo claro de tentar manter alguma credibilidade diante de seu leitor/ouvinte/telespectador habitual.
"NYTimes responde a Trump com vídeo sobre "verdades difíceis" no intervalo dos Óscares
O jornal norte-americano New York Times (NYTimes) vai
responder com um anúncio televisivo sobre "verdades difíceis" ao
facto de ter sido proibido de entrar numa conferência de imprensa na Casa
Branca, juntamente com quase uma dezena de meios de comunicação social,
norte-americanos e estrangeiros, como é o caso dos britânicos BBC e The Guardian.
O anúncio vai ser divulgado durante os intervalos
da emissão televisiva da gala dos Óscares, que decorre este domingo (madrugada
de segunda-feira em Portugal).
O NYTimes, assim como o jornal Guardian, o site Politico, a cadeia de
televisão CNN e outros meios de comunicação, foram impedidos de entrar na conferência de imprensa informal,
depois de o responsável pela imprensa da administração do Presidente Donald
Trump ter restringido o número de jornalistas que podiam estar presentes.
No anúncio de 30 segundos, chamado "A verdade é difícil", ouvem-se e lêem-se
frases com as várias afirmações difíceis de conciliar, como "a verdade é
que os 'factos alternativos' são mentiras" e "a verdade é que as
alterações climáticas são um embuste".
A conclusão do New York Times é que "a verdade é difícil, é
difícil de encontrar, é difícil de conhecer", mas "é mais importante
agora do que alguma vez foi".
Além da televisão, outras versões do anúncio vão
ser afixadas nas ruas de várias cidades norte-americanas e aparecerão nas
edições online e impressa do jornal deste fim-de-semana.
Trata-se da primeira vez em sete anos que o New York Times transmite
um anúncio publicitário na televisão, de acordo com a CNN. David Rubin, gestor de marca da empresa,
afirma que a missão do vídeo é entrar no "debate nacional que está a
acontecer neste momento sobre 'factos' e a verdade" e o que é que estes
significam nos dias de hoje. "Estávamos à procura de um momento mediático
de impacto, e este pareceu-nos um bom momento para as pessoas responderem e
reagirem ao vídeo", considera.
Uma das apresentadoras da cerimônia dos Oscares
será a actriz Meryl Streep, que criticou o Presidente norte-americano num
discurso na cerimónia dos Globos de Ouro, levando a uma resposta irada de Donald Trump contra a
"actriz sobrevalorizada" numa série de mensagens no Twitter.
Entre os excluídos da conferência de imprensa
informal na sexta-feira estão também The Hill, BuzzFeed, The Daily Mail, New York Daily News e a
cadeia de televisão britânica BBC. Por outro lado, foram autorizados a entrar
meios como ABC, CBS, NBC, Fox, Reuters, Bloomberg e McClatchy, bem como o
site Breitbart,
que era dirigido pelo atual e principal estratega da Casa Branca, Steve Bannon.
A agência Associated Press e a revista Time foram
autorizadas a entrar, mas decidiram boicotar o briefing informal
em solidariedade com os media excluídos.
Na sexta-feira, Donald Trump voltou a atacar a
imprensa, criticando o uso de fontes anônimas em notícias sobre alegados
contactos entre conselheiros presidenciais e agentes secretos russos. Estas
notícias foram aprofundadas precisamente pela CNN e o New York Times, dois
dos excluídos da conferência informal pela assessoria da Casa Branca.
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