Nos rastros do ódio. E do golpe... O conselho para eliminar D. Marisa

Richam Faissal Ellakkis, neurocirurgião e monstro, sobre Marisa- 'Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela'

As situações reiteradas de rompimento das normas, da lei, da Constituição, mesmo, perpetradas pelos golpistas e incensadas pela mídia aliada, vem criando situações tão grotescas, tão bizarras, criminosas, a bem da verdade, que beira ao surrealismo, como se fossem tudo isso engendrado por uma mente única, a da intolerância, do preconceito... Do ódio. Do ódio gratuito.

Esse diálogo entre médicos na “na ante sala” de onde a D. Marisa esperava por socorros e cuidados... Fica difícil qualificar...

"Médico que explicou como matar esposa de Lula passa a se esconder

O neurocirurgião Richam Faissal El Hossain Ellakkis é um dos médicos que comentou em um grupo de WhatsApp o vazamento do diagnóstico sigiloso de Marisa Letícia.

“Esses fdp vão embolizar ainda por cima”, escreveu o médico (o procedimento de embolização provoca o fechamento de um vaso sanguíneo para diminuir o fluxo de sangue em determinado local).

“Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, prosseguiu Richam Faissal, ao comentar a informação privilegiada que acabara de receber da jovem médica Gabriela Munhoz (saiba mais aqui).

Naquele dia, o boletim médico divulgado horas depois da internação de Marisa pelo hospital Sírio Libanês falava em hemorragia cerebral por ruptura de um aneurisma, mas não dava detalhes técnicos a respeito da gravidade do diagnóstico.

Clique aqui e tenha ferramentas de estudo para os melhores concursos do Brasil. Realize o sonho de sua carreira e estude com apostilas de alta qualidade.

Richam Faissal deletou a sua conta oficial no Facebook após a repercussão de seu comentário inescrupuloso. De acordo com apuração do jornalista Joaquim Carvalho, do DCM, Faissal já trabalhou no Hospital Municipal de Ermelino Matarazzo, onde atendia um grande número de baleados e vítimas de acidentes de trânsito.

Nas redes sociais, o neurocirurgião dizia ter trabalhado no Hospital das Clínicas da USP e ter feito residência médica no Hospital de Base de Brasília, mas as informações não aparecem em seu currículo oficial.

Não será possível calcular o número de pacientes que viraram objeto de chacota nas mãos de Richam Faissal, mas está claro que esses médicos que compartilharam dados sigilosos e mensagens sádicas perderam qualquer noção de ética médica.

Fonte: Pragmatismo Político, em Folha Nobre

Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*