Além da mídia especializada em ‘plantar’ factóides a troco de notícias, com
objetivos bem claros, e bem pagos, tem ainda a distorção pura e simples, que a notícia ou fato, mesmo que real, vai
tendo ‘enquanto anda’, logo, a notícia, ou a informação, é muito mais do que ler
manchetes e ‘ouvi dizer’.
Quanto mais séria e importante
julgar ‘uma’, um título ou ‘ouvi dizer’, mas se torna necessário conferir, buscando
outras fontes. O google pode ser um caminho, quando um título digitado pode
trazer ‘versões’ diversas para o mesmo.
Atitude assim é importante,
sobretudo antes de “passar pra frente” como notícia, como verdade.
Leia também:
- “... 'a verdade’ é mais importante agora...”- The New York Times... O que será que ‘ele’ quis dizer?
- Globo posa de mídia e ataca líder do governo temer. Tem gente que gosta, acredita!
- As 10 estratégias de manipulação mais comuns dos media, segundo o Noam Chomsky
- 'A utopia foi privatizada', afirmou Zygmunt Bauman. Dá para olhar, também, por aqui
- Porque você deve, sempre, conferir uma “notícia” antes de passar pra frente
Esta pesquisa abaixo comprova que
um ritual como este – de verificar a autenticidade, veracidade da notícia – não
costuma ser uma prática comum.
É bem mais cômodo acreditar e
passar pra frente... Assim mesmo. Parece simples, sem importância, inócuo... Mas,
com certeza não é.
"No Brasil, 80% acreditam no que leem nas redes sociais, diz pesquisa
Pesquisa CNT/MDA
publicada nesta quarta-feira (15) mostrou que 80% dos brasileiros acreditam nas
informações que veem ou leem nas redes sociais. Destes, 78,5% acreditam
apenas algumas vezes e 1,5% acreditam totalmente, em comparação a 17,9% que
dizem não acreditar. Outros 2,1% não sabem ou não responderam.
O questionário deu
quatro opções como meio de informação em que o entrevistado tem mais
confiança sobre as informações que recebe, lê ou vê: Google (que foi escolhido
por 56,5%), WhatsApp (17,2%), Facebook (12,4%) e Twitter (1,6%).
Não souberam ou não responderam 12,1%.
Quando questionados
sobre se acreditam nas informações que leem ou veem na internet,
80,2% disseram acreditar apenas algumas vezes e 3,1%, totalmente, ante 16,3%
que disseram não acreditar.
Essas respostas foram
dadas por um universo de 70,8% do total de entrevistados que disseram utilizar internet,
ante 29,2% que disseram não usar. Dos que acessam a rede, 78,8% o fazem
diariamente, 17,2% alguns dias por semana, 2% alguns dias ao mês e, 1,9%,
raramente.
Ao todo, 64,9% dos
entrevistados acessam a internet em busca de redes sociais, enquanto 51,2%
procuram por notícias. Uma fatia de 18,3% utiliza a rede para lazer, 15,6% para
fins profissionais, e 7,6% para fins educacionais; 7,1% usam internet para
acessar e-mail, e 4,1% para pagar contas em bancos virtuais.
Dentre as redes sociais
mais usadas, estão o Whatsapp (87,1%), o Facebook (78,3%), o Youtube (33,7%), o
Twitter (11,6%) e o Instagram (2,6%). Ao todo, 4% não utilizam redes sociais.
Propaganda
Metade da população não
presta atenção em propagandas veiculadas na internet, de acordo com a pesquisa
da CNT/MDA.
De acordo com o
levantamento, 49,5% afirmaram não prestar atenção; 29,2% disseram que veem as
propagandas, mas não as consideram melhores do que as veiculadas na televisão,
em revistas, jornais e no rádio. Já 19,7% afirmaram que são melhores do que as
veiculadas em outros meios de comunicação e 1,6% não responderam ao
questionamento.
A pesquisa indica que o
celular é o meio preferido dos entrevistados para acessar a internet: 85,6%.
Nesse questionamento, a resposta poderia ser múltipla. Em segundo lugar,
aparece o computador/desktop, com 28,9%, seguido pelonotebook, com 21,3% e
o tablet, com 5,9%. Para 4,1%, todas as opções citadas são usadas para acessar
a internet.
A maior parte do acesso
é feita em casa (76,6%). No trabalho, 27,4% dos entrevistados disseram utilizar
a internet, 14,4% afirmaram que usam em locais públicos, como ruas,
restaurantes e lojas e 17,4% disseram que usam tanto em casa, quanto no
trabalho e em locais públicos.
A base de dados para a
resposta dessas perguntas é de 70,8% dos entrevistados que disseram utilizar a
internet.
O instituto MDA ouviu
2002 pessoas entre os dias 7 e 11 de fevereiro em 138 municípios do país. A
margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para
menos.
Se
gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter
para acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.