terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

80% acreditam em ‘notícias’ das redes sociais, diz pesquisa... Fazer o quê?

Além da mídia especializada em ‘plantar’ factóides a troco de notícias, com objetivos bem claros, e bem pagos, tem ainda a distorção pura e simples, que a notícia ou fato, mesmo que real, vai tendo ‘enquanto anda’, logo, a notícia, ou a informação, é muito mais do que ler manchetes e ‘ouvi dizer’.

Quanto mais séria e importante julgar ‘uma’, um título ou ‘ouvi dizer’, mas se torna necessário conferir, buscando outras fontes. O google pode ser um caminho, quando um título digitado pode trazer ‘versões’ diversas para o mesmo.

Atitude assim é importante, sobretudo antes de “passar pra frente” como notícia, como verdade.
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Esta pesquisa abaixo comprova que um ritual como este – de verificar a autenticidade, veracidade da notícia – não costuma ser uma prática comum.

É bem mais cômodo acreditar e passar pra frente... Assim mesmo. Parece simples, sem importância, inócuo... Mas, com certeza não é.
"No Brasil, 80% acreditam no que leem nas redes sociais, diz pesquisa
Pesquisa CNT/MDA publicada nesta quarta-feira (15) mostrou que 80% dos brasileiros acreditam nas informações que veem ou leem nas redes sociais. Destes, 78,5% acreditam apenas algumas vezes e 1,5% acreditam totalmente, em comparação a 17,9% que dizem não acreditar. Outros 2,1% não sabem ou não responderam.

O questionário deu quatro opções como meio de informação em que o entrevistado tem mais confiança sobre as informações que recebe, lê ou vê: Google (que foi escolhido por 56,5%), WhatsApp (17,2%), Facebook (12,4%) e Twitter (1,6%). Não souberam ou não responderam 12,1%.

Quando questionados sobre se acreditam nas informações que leem ou veem na internet, 80,2% disseram acreditar apenas algumas vezes e 3,1%, totalmente, ante 16,3% que disseram não acreditar.

Essas respostas foram dadas por um universo de 70,8% do total de entrevistados que disseram utilizar internet, ante 29,2% que disseram não usar. Dos que acessam a rede, 78,8% o fazem diariamente, 17,2% alguns dias por semana, 2% alguns dias ao mês e, 1,9%, raramente.

Ao todo, 64,9% dos entrevistados acessam a internet em busca de redes sociais, enquanto 51,2% procuram por notícias. Uma fatia de 18,3% utiliza a rede para lazer, 15,6% para fins profissionais, e 7,6% para fins educacionais; 7,1% usam internet para acessar e-mail, e 4,1% para pagar contas em bancos virtuais.

Dentre as redes sociais mais usadas, estão o Whatsapp (87,1%), o Facebook (78,3%), o Youtube (33,7%), o Twitter (11,6%) e o Instagram (2,6%). Ao todo, 4% não utilizam redes sociais.

Propaganda

Metade da população não presta atenção em propagandas veiculadas na internet, de acordo com a pesquisa da CNT/MDA.

De acordo com o levantamento, 49,5% afirmaram não prestar atenção; 29,2% disseram que veem as propagandas, mas não as consideram melhores do que as veiculadas na televisão, em revistas, jornais e no rádio. Já 19,7% afirmaram que são melhores do que as veiculadas em outros meios de comunicação e 1,6% não responderam ao questionamento.

A pesquisa indica que o celular é o meio preferido dos entrevistados para acessar a internet: 85,6%. Nesse questionamento, a resposta poderia ser múltipla. Em segundo lugar, aparece o computador/desktop, com 28,9%, seguido pelonotebook, com 21,3% e o tablet, com 5,9%. Para 4,1%, todas as opções citadas são usadas para acessar a internet.

A maior parte do acesso é feita em casa (76,6%). No trabalho, 27,4% dos entrevistados disseram utilizar a internet, 14,4% afirmaram que usam em locais públicos, como ruas, restaurantes e lojas e 17,4% disseram que usam tanto em casa, quanto no trabalho e em locais públicos.

A base de dados para a resposta dessas perguntas é de 70,8% dos entrevistados que disseram utilizar a internet.

O instituto MDA ouviu 2002 pessoas entre os dias 7 e 11 de fevereiro em 138 municípios do país. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.


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