O sistema só
tem a ganhar com o “golpezinho de plantão”. Haja vista o novo diretor do INCRA, um grileiro de mão cheia, que
deve estar aí, exatamente, como parte da cota no espólio do golpe depois de seu apoio, certo, à ruptura das regras democráticas,
o que, a bem da verdade, não chega ser nenhuma novidade em se tratando ‘desta
turma’.
Confira: Temer nomeia grileiro para diretoria do Incra, ou seja, “oficializa a grilagem”
Dados da USP, que você vê abaixo, confirmam o
grande contingente de trabalhadores brasileiros que estão sob o jugo deste “capital
predador”, capital este que não se caracteriza, essencialmente, por suas cores
verde-amarelas.
Com o golpe, a avaliar por suas características
intrínsecas, esta situação só tende a se complicar para o trabalhador, para nos
limitarmos apenas a esta consequência imediata.
“Apenas 36% dos empregados do agronegócio têm carteira assinada
Pesquisa da Esalq-USP mostra que segmento primário
tem 9 milhões dos 19 milhões de trabalhadores.
O agro é informal. Uma pesquisa do Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz (Esalq-USP), mostra que, considerando todos os segmentos do
agronegócio, apenas 36% dos empregados têm carteira assinada. Um terço do total
(33%) “atua por conta própria”. Outros 15% trabalham sem carteira assinada.
Somente 4% são empregadores.
A pesquisa relativa ao ano de 2015 foi divulgada
nesta quarta-feira (18/01). Não inclui aqueles que produzem para o consumo, os
camponeses. O resumo pode ser lido aqui: “Agronegócio
emprega 19 milhões de pessoas no Brasil”.
Entre os 19 milhões de trabalhadores do setor, 9
milhões trabalham no segmento primário. Eles possuem uma renda mensal média de
R$ 891, no caso da agricultura, e R$ 998, no caso da pecuária.
A pecuária reúne 3,16 milhões desses 9 milhões de
trabalhadores. Outros setores de destaque são os grãos (16%) e o café (12%).
O segmento de serviços emprega 5,67 milhões de
trabalhadores agrícolas, segundo o site Universo Agro, em notícia reproduzida
no site do Cepea. Outros 4,1 milhões de trabalhadores estão na agroindústria.
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