É aparentemente incompreensível
esta atitude do governo federal de continuar regando esses inimigos declarados
e, por que não, perigosos e golpistas, mesmo, com a grana da publicidade
oficial.
O paradoxo se acentua,
quando trastes como a Veja, provavelmente não sobreviveriam sem esse ‘sangue’
vindo do Planalto.
Entretanto, “mal e mal”,
com se diz popularmente, ‘estes inimigos’ é o que o povo vê, sobretudo, as
globos da vida – que abocanha o filé da verba publicitária oficial – e como não
dá para inventar da noite pro dia uma mídia alternativa e/ou de esquerda com
este alcance e importância nas casas dos brasileiros, o governo “não tem pra
onde correr”!
O governo, que mesmo
assim tem grande parte de suas obras e realizações, até certo ponto invisíveis
para parte da população, desapareceria de vez sem esse apelo publicitário junto
ao inimigo, mas, a grosso modo, é como se pagasse pela gestação do golpe que visa
tirá-la do poder.
"O jornalista do UOL Fernando Rodrigues resolveu
pedir, por meio da Lei de Acesso à Informação, dados sobre o investimento de
publicidade do governo federal durante a gestão do Partido dos Trabalhadores
(PT). Os números oficiais do Instituto para Acompanhamento da Publicidade,
fornecidos pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República,
mostram que TV Globo, O Globo, Veja e UOL lideram as fatias
nos mercados de televisão, jornal, revista e site, respectivamente.
Os números revelam que, sem contar as afiliadas, a
Globo e suas cinco emissoras próprias (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Brasília e Recife) foram responsáveis por arrecadar R$6,2 bilhões em
publicidade estatal federal ao longo de 12 anos dos governos Lula (2003 a 2010)
e Dilma (2011 a 2014). Segundo o UOL, até 2013 esses valores foram corrigidos
pelo IGP-M, índice usado no mercado quando o assunto é publicidade. Os dados de
2014 são correntes.
No total, ressalta Rodrigues, os governos petistas
investiram R$13,9 bilhões em publicidade para tevê nesse período. Isso
significa que quase a metade do valor foi destinada ao Grupo Globo, que
veiculou comerciais estatais na tevê aberta. A Record teve R$2 bilhões de
verbas nos 12 anos, contra R$1,6 bilhão do SBT e R$1 bilhão da Band.
Na lista dos impressos, os jornais ganharam R$2,1
bilhões com a publicação de propagandas. O UOL mostra que, do total, R$730
milhões foram destinados a quatro publicações: O Globo, Folha de
S.Paulo, O Estado de S.Paulo e Valor Econômico. Durante os
governos Lula e Dilma, O Globo faturou R$213 milhões, contra
R$199 milhões da Folha, R$186 milhões do Estadão e
R$130 milhões doValor Econômico.
Em revistas, a Veja, semanal da Editora
Abril, ganhou R$370 milhões nos governos Lula e Dilma, seguida de Época (R$168
milhões), Isto É (R$145 milhões) e Carta Capital (R$61
milhões). No segmento online, que é, atualmente, o segundo meio que mais recebe
publicidade estatal do governo federal, o UOL lidera o ranking com R$74,5
milhões. Em seguida, Terra (R$69,9 milhões), Globo.com/G1 (R$69,8 milhões) e R7
(R$23,9 milhões).
Os dados foram reunidos por meio de informações do
IAP e abrange as seguintes empresas públicas e de economia mista: Banco do
Brasil, Banco do Nordeste, Banespa, Basa, BEA, Besc, BNDES, BR Petrobras,
Caixa, Centro Cultural BB, Correios, Liquigás, Fundação BB, Nossa Caixa,
Petrobras e Transpetro. Para acessar a íntegra dos dados clique aqui
(no limpinhoecheiroso)
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