Estes são os programas que a equipe
econômica do Aécio Neves tem como objetivo acabar, isso caso
o dito cujo chegasse à presidente de República – afirmação
categórica que fizeram em entrevista recente ao panfleto do partido,
a revista Veja, dentre outras insanidades, tipo “enxugar” o SUS
e fazer a festa dos planos de saúde privados, a exemplo do que
ocorre nos EUA, que o próprio Obama tenta resolver.
Com certeza o que move os “teóricos”
de seu governo não é uma hipotética preocupação econômica, já
que os números mostram que os 45 milhões de novos brasileiros que
entraram no mercado consumidor, dentre os quais 20 milhões de
beneficiários do Bolsa Família e Fome Zero (dados
do Banco Mundial), são, hoje, um grande trunfo econômico
para o pais.
Então porque esta “invocação”
com o plano: Será se é porque foi, e é, um feito do governo
Lula e mantido pela Dilma, e um modelo para muitos países
mundo à fora, ou é uma convicção de que pobre é um detalhe que
deve permanecer em seu lugar, lugar este em que foi historicamente
relegado, inclusive durante os 8 anos do governo do FHC, do
PSDB?
O presidente do México, Henrique
Peña Nieto, disse durante campanha eleitoral que iria se
inspirar nos programas sociais implementados por Lula para combater a
miséria e, agora, governo, vai colocar em prática.
"O presidente do México, Enrique Peña Nieto, lançará na próxima segunda-feira uma campanha de combate à fome similar aos programas Fome Zero e Bolsa Família, implantados no Brasil no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A "cruzada" abrangerá 400 municípios dos cerca de 2.500 do país e incluirá a participação de diversas secretarias, desde a de Desenvolvimento Social, responsável pelos programas contra a pobreza, até as de Agricultura, Defesa Nacional e Educação.
No Brasil, os programas que incluem transferências diretas de renda a famílias pobres, ajudaram o país a tirar mais de 20 milhões de pessoas da pobreza entre 2003 e 2009, segundo o Banco Mundial.
Apesar de o México ser um país com numerosos recursos naturais, 46,2% da população vive na pobreza. Isso equivale a 52 milhões de pessoas, segundo a última medição de 2010 do Conselho Nacional de Avaliação da Política de Desenvolvimento Social (Coneval). Cerca de 11 milhões de pessoas, ou 10,6% da população, vivem em pobreza extrema, sobretudo em Estados com numerosa população indígena, como Chiapas e Oaxaca, no sul, e Guerrero, no oeste.
Peña Nieto, que assumiu em 1º de dezembro para um mandato de seis anos, disse dias atrás durante um evento público que o governo quer "mudar a face da marginalização, da pobreza, do contraste social que o nosso país tem". Apesar de mais detalhes sobre o plano não terem sido divulgados, Peña Nieto disse durante toda a campanha eleitoral que iria se inspirar nos programas sociais implementados por Lula para combater a miséria. (Portal Terra)
Como vê, talvez, o objetivo do Aécio
Neves e trupe seja eliminar este trunfo histórico do governo
Lula, tanto em termos sociais e humanitários como econômicos. Não
é atoa que o principal plano eleitoral do PSDB e seus
adendos, DEM e PPS, é tentar detonar a imagem do Lula diante do
povo, já que não tem nada a oferecer de concreto em um hipotético
governo, a não ser o de sempre, submeter o país aos caprichos do
capital internacional, sobretudo aos interesses dos EUA.
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