É muito interessante, e sintomático,
que uma medida que vai aliviar a economia como um todo e beneficiar à
população, a redução de, aproximadamente, 20% nas tarifas de
energia elétrica, considerada uma das maiores do mundo, que além de
onerar o bolso da população pesa de forma significativa sobre a
economia do país, sobretudo em tempos difíceis como agora, teve a
oposição sistemática, exatamente dos governos administrados pelo
PSDB: São Paulo, Minas Gerais, e Paraná.
Para isso, a ideia do governo federal é
a antecipação da renovação das concessões do setor elétrico
como uma forma de reduzir as tarifas de energia que, como dito acima,
são consideradas uma das mais altas do mundo.
O contrato de concessão de um grande número de usinas, linhas de transmissão e distribuição terminam em 2015 e 2017. Pela lei anterior, ao vencer esses contratos, o governo teria de fazer um novo leilão dos ativos - ou transferir a administração para suas controladas. Mas o governo mudou de ideia, alterou as regras e decidiu renovar as concessões.
Em contrapartida, as empresas tinham de aceitar antecipar para 2013 a renovação dos contratos e cobrar pela energia produzida apenas o custo de operação e manutenção. Quem ainda não teve o retorno do investimento feito será indenizado.
Mas, porque estariam contra uma medida
assim de racionalização do setor e de estímulo à economia,
desonerando os custos das empresas e botando mais dinheiro no bolso
da população, que pode, inclusive, reverter em benefício econômico
ao país sobre forma de mais consumo?
Porque a oposição se até a FIESP –
Federação das Industrias do Estado de São Paulo – a maior
organização patronal do país, não só apoiou como vem fazendo uma
campanha de apoio e 'denúncia' dos setores contra? Clique aqui e
veja.
São as eleições de 2014. Estas
medidas podem dar uma força considerável na retomada do crescimento
da economia, e atrapalhar a torcida do “quanto pior melhor” para
que o PSDB possa usar contra o governo Dilma, provável candidata à
reeleição.
É a tentativa de construir a sua
plataforma política, já que não tem nada a oferecer, de um pais em
crise com a economia patinando, para que possam pousar sobre a
carniça como urubus e oferecer ao eleitor o que fizeram como
governo, e que sabem fazer melhor, reconduzir o Brasil à condição
de puxadinho dos EUA.
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