Não sei se foi uma
deferência do repórter, com o “convidado”*, à sua majestade
FHC, ou se do próprio Congresso que o convocou. O fato é que ele,
que conta com o apoio irrestrito da mídia associada ao PSDB, que tem
conseguido blindá-lo até então, para que não fosse constrangido a
responder perguntas embaraçosas, tais como, explicar a origem do
dinheiro com o qual pagou aos parlamentares para que aprovassem o seu
segundo mandato. Isso, além do “mensalão tucano”, que nasceu em
seu governo, 1998, e que o STF, deslumbrado com o próprio umbigo e
com a mídia, preferiu ignorar e julgar parlamentares do PT que,
hipoteticamente, teriam entrado no esquema em 2005.
FHC, com Roberto Marinho, nunca falou em regulação da mídia quando era presidente. E a Globo lhe premiou com o Jornal Nacional apoiando a política neoliberal tucana e atacando seus opositores |
Brasília - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi convidado hoje (12) para prestar esclarecimentos sobre suposto esquema de corrupção, que teria sido montado durante o seu governo, destinado a abastecer os caixas de campanha de candidatos do PSDB. Na ocasião, o episódio que caracterizaria lavagem de dinheiro foi conhecido como Lista de Furnas. O convite foi aprovado pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, a pedido do líder da Maioria na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP).
Os senadores e deputados da comissão rejeitaram três requerimentos para integrantes do atual governo prestarem esclarecimentos sobre o suposto esquema de corrupção investigado na Operação Porto Seguro da Polícia Federal. A oposição apresentou requerimentos de convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams; e da ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha. Ela é investigada por possível envolvimento no esquema criminoso.
O presidente da comissão, Fernando Collor, colocou em votação convite ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, para que compareça à comissão. O requerimento aprovado pede que Gurgel dê explicações sobre a “confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal”. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Siqueira, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, poderão comparecer ao Congresso. Eles foram convidados a explicar denúncias de que funcionários da agência estariam espionando a própria Abin.(Agência Brasil)Com as “costas largas” que lhe confere o “PIG”, o FHC sempre que descia de sua torre de marfim era só para “meter o pau” em Lula, a quem a sua vaidade não perdoa por ter sido o governante que foi e a pessoa que é.
* As aspas são minhas
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