O STF que é a mais alta instância do Poder Judiciário do
Brasil compromete suas funções e responsabilidades quando seus
membros “sobem no palco” e começam a agir como se fossem vedetes
da mídia, repercutindo em suas decisões o teor dos editoriais e das
colunas dos articulistas, autodeclarados oposicionistas, em distorção
de seu papel presumido, trás insegurança para qualquer cidadão
comum que começa a temer até pela sua segurança pessoal, já que o
exemplo de cima pode comprometer a isenção em outras instancias
jurídicas.
O julgamento da Ação Penal 470 ainda não terminou, mas o Supremo Tribunal Federal guarda uma surpresa para o fim: o perdão a Roberto Jefferson, ex-presidente do PTB, com a drástica redução das suas penas. Embora ele não tenha feito uma delação premiada, os ministros tendem a considerá-lo um "réu colaborador", cuja participação teria sido decisiva para a elucidação do esquema.
Rememorando a história. Em maio de 2005, Veja publicou uma capa sobre corrupção nos Correios, um feudo até então dominado pelo PTB, de Roberto Jefferson. No fim de semana seguinte, Época publicou outra capa contra o personagem. Sentindo-se ameaçado, Jefferson decidiu falar. Concedeu duas entrevistas à Folha. Na primeira, disse que o PT pagava mesada de R$ 30 mil a deputados (o "mensalão") e, na segunda, que o esquema era operado por Marcos Valério.
Hoje, sabe-se que Jefferson recebeu R$ 4 milhões (disse que o só o PTB fez caixa dois enquanto outros partidos, segundo ele, aderiram ao mensalão) e exigia o cumprimento de um acordo de R$ 20 milhões. Ou seja: falou porque queria mais. Em entrevistas recentes, também tratou a palavra mensalão como mera "figura retórica", até porque os pagamentos regulares jamais foram provados.
Continue lendo... (vale à pena conferir, inclusive alguns comentários inéditos...)
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