Dez
mil homens da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estarão em
alerta máximo entre os próximos dias 19 e 30, visando à proteção
da chamada Amazônia Azul, como é conhecida a Zona Econômica
Exclusiva (ZEE) do Brasil no mar. Eles estarão participando da
Operação Atlântico 3, sob comando do almirante-de-esquadra
Gilberto Max Hirschfeld e coordenação do Ministério da Defesa.
O
objetivo é simular possíveis ataques estrangeiros a pontos
estratégicos ao longo da costa, desde o Rio Grande do Sul até o Rio
de Janeiro, incluindo a infraestrutura petrolífera, principalmente
contra os campos do pré-sal, usinas hidrelétricas e nucleares,
portos e refinarias.
Este
ano o comando do teatro de operações é da Marinha, que empregará
sete navios, dois submarinos e seis helicópteros. O Exército
participará com cerca de 200 viaturas de vários usos e a
Aeronáutica disponibilizará 15 aeronaves, incluindo quatro aviões
de ataque.
A
Operação Atlântico 3 será acompanhada a partir da Escola Naval do
Rio de Janeiro por um Estado-Maior, chefiado pelo contra-almirante
José Renato de Oliveira. Dali serão dadas as ordens de ataque e
defesa do exercício.
“A
operação tem importância pela integração das três forças e
para garantir a proteção da Amazônia Azul, onde estão as
plataformas do pré-sal. Serão simulados ataques à Reduc [Refinaria
Duque de Caxias, da Petrobras] e à estação de tratamento de Guandu
[onde é captada a água da região metropolitana do Rio]”, disse o
contra-almirante.
O
militar explicou que 95% das riquezas que o país importa ou exporta
passam pelo mar, o que justifica garantir um domínio seguro das
rotas na região. Um dos submarinos será usado como arma de apoio a
essas linhas de comunicação, enquanto o outro simulará um ataque
inimigo, tudo coordenado pelo Estado-Maior. “O submarino é uma
arma que tem como principal característica a discrição, sendo
essencial na guerra naval. O principal projeto da Marinha hoje é a
construção do submarino nuclear, que deverá estar navegando por
volta de 2025.”
A Amazônia Azul tem 3,6 milhões de quilômetros quadrados e se estende por 200 milhas náuticas, cerca de 370 quilômetros, a partir da costa. Além dos campos petrolíferos do pré-sal, o fundo do oceano também abriga inúmeros materiais e metais preciosos, que poderão ser futuramente explorados pelo país. (Agência Brasil).
A Amazônia Azul tem 3,6 milhões de quilômetros quadrados e se estende por 200 milhas náuticas, cerca de 370 quilômetros, a partir da costa. Além dos campos petrolíferos do pré-sal, o fundo do oceano também abriga inúmeros materiais e metais preciosos, que poderão ser futuramente explorados pelo país. (Agência Brasil).
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