sábado, 26 de setembro de 2020

Como ter um bom vizinho, mesmo não o tendo escolhido. Tudo a ver com a quarentena

É um artigo interessante e bastante oportuno, tendo em vista o convívio intensivo e prolongado entre vizinhos com todos os seus mode d’emploi, modus vivendi e operacionalidade toda no cotidiano, de forma bem mais intensiva que a usual em função da quarentena.

Logo uma reflexão sobre isso surge na hora, quando vamos perceber que é bem mais fácil do que parece à boa convivência, ou como diz o título deste artigo em um blogue nosso:

        “Como ter um bom vizinho mesmo não o tendo o escolhido.

Existe um ditado que diz: “O melhor a fazer para se ter um bom vizinho é manter uma boa cerca”.

Parece uma visão meio pessimista, mas, sabedoria do povo é “sempre sábia”. Ainda não perdemos aquele instinto animal da noção/necessidade de território, e a sua invasão seja ela física ou subjetivo/existencial gera, no mínimo, um grande estresse e muita animosidade.

Portanto, construir uma “boa cerca” significa estabelecer uma relação respeitosa com a observância das normas legais, normas da boa convivência, de reconhecimento e respeito territorial, seja ele físico/espacial: som alto e barulhos em horários impróprios (cuide das necessidades do seu cão); psicológico/sociais: cordialidade e deixar que o vizinho cuide da vida dele sem mexericos e fofocas são atitudes ou elementos essenciais para compor uma “boa cerca”.

Estas observações parecem tão óbvias como desnecessárias, não é verdade? Mas, não é o que se vê por aí, principalmente com a urbanização excessiva e o amontoamento – literal – das pessoas em apartamentos pequenos com pouco isolamento acústico, o que faz com que viva a cada dia mais próximas e com perde crescente de privacidade.

Se as condições de moradia postas nas grandes cidades, por exemplo, são estas, é necessário que se crie novos procedimentos imprescindíveis para uma convivência mais tranquila e harmoniosa.

No mínimo que se atenha aos princípios legais do silêncio, do uso do espaço comum nos prédios e condomínios, inclusive no aspecto lixo e cuidados com a manutenção e preservação do patrimônio comum, que só é comum no que se refere ao uso ou usufruto coletivo, não conferindo, portanto a ninguém em particular qualquer privilégio pessoal sob qualquer pretexto.

Pense nisso!

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