Utilizar o argumento simplista de que tudo de ruim
que aconteceu, e ainda acontece, no Brasil seria culpa do PT é a admissão sumaria
de acentuado nível de incompreensão – senão ignorância, mesmo – do que efetivamente
aconteceu e acontece no país.
É como responder a um argumento qualquer mandando
o outro, o interlocutor para qualquer lugar pejorativo, normalmente em alto e
bom som e meio que turbinado por uma raiva incompreensível, o que atesta o seu nível
de insegurança.
É a própria essência do que se entende por fakenews, que normalmente não passa de um
clichê ou uma frase simples, que é aceita e repassada velozmente para frente
sem o uso de nenhum neurônio no processo.
É um instrumento que, na verdade, não é nenhuma novidade.
É um recurso ou arma, mesmo, de regimes fascistas que visam colocar a população
contra um hipotético inimigo, como base para uma vitória, nas urnas, usando e abusando
da insana, senão imbecil, mesmo, revolta e ou indignação de setores da população.
O que, diga-se de passem não tem muito ver com nível
de escolaridade ou condição econômica.
Veja um exemplo do passado recente:
Viu que é uma arma, ainda, utilizada para manter firme
a alienação do eleitorado? Viu o que disse recentemente o Bolsonaro? Que a depravação do Carnaval seria fruto, que seria culpa do PT, como um argumento para tentar
justificar as insanidades quem vem tentado impor a sociedade, associadas ao
sexo e aos costumes, com os delírios da Damares,
que tem se esmerado no tema.
A única saída para tentar se furtar a extrema eficiência
e poder deste argumento, é não embarcar na primeira notícia, entre aspas, que se
ouve, vê ou ouve falar, e usar um recurso tão simples como efetivamente desconhecido
pela maioria.
É a contextualização, quando
se busca situar a “notícia” em um aspecto maior, “dando um google”, como se diz,
o que vai levar a uma visão, a uma ideia mais abrangente, mais próxima da
veracidade dos fatos, da realidade.
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