Três entre cada dez brasileiros têm limitação para ler, interpretar textos, identificar ironia e fazer operações matemáticas em situações da vida cotidiana - e, por isso, são considerados analfabetos funcionais.
Eles hoje representam praticamente 30% da população entre 15 e 64 anos, mas o grupo já foi bem maior: em 2001, chegou a 39%, de acordo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf).Acho até que o instituto, entre aspas, está sendo ‘por demais’ generoso em seus dados sobre a cara do Brasil.
Pelo que sabemos, inclusive pelo que estamos vendo mais próximo... A coisa é bem mais grave. É o próprio travestido de detentor de nível de informação ilibada e de consciência política militante.
A coisa está de um jeito que até a mais simples
conversa com temas políticos, por mais suave e inocente que seja, está
proibida. Isso para tentar preservar o mínimo nas relações.
Conhecemos casos de rompimento sumário entre
membros na família por discordância político/eleitoral, digamos assim.
Um conceito que vem sendo colocado à baila nestes
tempos bicudos é o da imbecilidade.
O que em princípio transcende aspectos como
condição econômica ou de escolaridade formal, a quem seria inteiramente
refratário e/ou passível de mudança ou relativização de atitude ou opinião,
mesmo diante de evidências factuais ou racionais, pura e simples.
Haja vista que nunca tivemos no país um percentual
de cidadãos com educação formal tão elevado como agora para um resultado
eleitoral tão bizarro diante de todas as evidências, em que pese à manipulação
grosseira dos corações e mentes via whatsapp,
o que só ratifica o nível primário de percepção e não o contrário.
É como disse o Humberto Eco, que as redes sociais
deram voz aos imbecis. Sem querer endossar qualquer ideia de preconceito ou
discriminação, é como disse o ‘outro: “fato
e fato e opinião é opinião”.
Sei de ‘pessoa’s tipo, ‘cheia de pós’ em sua área,
que é a de saúde, mas acredita que, como se por osmose adquiriu todo o conhecimento
e informação possível e que é um ‘osso duro de roer em qualquer conversinha
política, sobretudo, o que me faz manter a educação, apenas, para garantir a
relação, a amizade.
Resultado de uma reflexão que tem a ver com isso aqui,
eu titulei um pequeno artigo com a expressão “Vaidade Social”,
que sintetizava um pouco o pano de fundo desse fenômeno inusitado que nos legou
um desgoverno tão catastrófico, para nós e para as próximas gerações.
Se gostou deste post subscreva o
nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para
acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.