quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

A cocaína no voo presidencial. Uma estória mal contada. A lei é muito relativa...

Estive lembrando e refletindo sobre esse episódio, que embora grave e bizarro, foi fácil e rapidamente esquecido pela mídia. Mídia oficiosa, diga-se de passagem.

A apreensão de cocaína na comitiva do presidente da república, que pelo menos em tese, é dele, ou de sua responsabilidade, pois o carinha tinha ‘licença diplomática’ oficial e só foi pego por um acaso e excesso de zelo da polícia espanhola, que não percebeu sua condição de participante da comitiva presidencial.

Deve ser uma prática comum esta de agilizar o negócio de cocaína [a folha corrida do presidente & cia, que vem ficando a cada dia mais evidente autoriza o raciocínio], aproveitando-se da isenção diplomática e o carinha, amigo do Bolsonaro, era habituée nas saídas presidenciais em todo o mundo.
Veja: ... é como disse a Globo. A culpa só pode ser do Lula/PT! [o pé das “otoridades” no esquema]
A PF fez sua parte, relegando o inquérito a algum gaveta emperrada no canto, e mídia usual fez, também, a e suavizou o caso e colocou toda a culpa no empregado..., é isso, no empregado do Bolsonaro, o encarregado de levar a matula com a cocaína.

É como esse novo caso, o do perdão dos crimes do Eduardo Bolsonaro, pelo Moro [via sua polícia particular, a PF] em função de acertos internos com o pai, associadas à próxima candidatura presidencial.

Está no jogo inclusive ou, sobretudo, a vaga no STF, que legalmente está em mãos do presidente de plantão, o que seria uma forma de Bolsonaro tirar o Moro do páreo, concedendo-lhe este prêmio máximo da carreira jurídica.

Isso sem falar que o esquema presidencial [“governo bolsonaro”] vai ter um aliado para dar uma força em suas falcatruas e crimes, já que o cara vai ficar imbuído de um grande poder, mesmo.

Veja o caso do Gilmar Mendes, o indicado pelo FHC, que honra as calças de indicado pesdbista e não deixa passar nada que possa atingir aos seus donos, ou donos de seu cargo.
Com esta ação o Moro atesta que está não só preparado, mas disposto a fazer sua parte [dessa vez via STF], no grande esquema de ilegalidades, falcatruas e crimes que se apossou das instituições nacionais no pós-golpe.
Obs. Só pra lembrar, uma das indicadas do Lula, a Carmen Lúcia, foi a sua pior inimiga, ilegalmente, quando atuando na presidência do STF [pelo visto ele não colocou pré-condições...]
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