domingo, 22 de dezembro de 2019

Acha mesmo que religiosidade tem a ver com felicidade?

É quase um clichê. Entretanto o termo religião [e religiosidade] vem sofrendo mutações radicais que podem mesmo revogar esta qualidade da religião na vida das pessoas.

O seu uso como instrumento de poder político, com a alienação cada vez mais explícita dos fiéis pelos seus “dirigentes”, quando vêm se transformando em um partido político qualquer, com a vantagem de ter os eleitores cativos, mesmo, como verdadeiros cordeiros metafóricos.

Pelo menos no Brasil, os tais dirigentes ou pastores, têm folhas corridas que fariam inveja a qualquer político corrupto tradicional, e se estão soltos, é porque utilizam os mesmos mecanismos utilizados por aqueles políticos para garantirem a sua liberdade.

Mas, apesar disso, a religião é, ou continua sendo, um salvo conduto da grande maioria das pessoas, praticamente todo mundo, pois o ser ateu, na verdade não passa de mera força de expressão.

É como disse o Millôr Fernandes, segundo o qual os ateus só o seriam efetivamente quando estão bem de saúde. Ou como diz o povo: É só enxergar a vó pela greta que todo mundo se lembra de Deus.

Veja esta:
(...) Logo, apesar das “pregações” pós-modernas e os “profetas” que já cassaram o mandato de Deus, os números sobre as religiões: vão bem, obrigado. Até os ateus veem tratando de construir os seus templos com “muita fé” e dedicação, como faz todo religioso que se preza. 
Sobre o templo dos ateus, é a mais pura verdade. Está sendo feito em Londres, segundo os idealizadores – dirigentes? – será um lugar para que os adeptos, digo, os ateus possam se sentir em casa. (...)
Confira: Pessoas religiosas são mais eficientes e felizes
Pesquisas atestam que a religiosidade sim, pode ser um fator real de felicidade.
Veja também: Acredite se quiser! Teólogos e pastores evangélicos planejam converter robôs às suas crenças
Pelo visto, quanto menos pastor [verdadeiros sócios de suas rendas e patrimônios] tiver essa sua opção, mais chances ela tem de dar certo.

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