segunda-feira, 15 de julho de 2019

O nível de (in) consciência dos bolsonaristas é radical por demais [como se diz]

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...muita gente ainda apoia a Lava Jato justamente porque ela foi… parcial. Durante minhas pesquisas com bolsonaristas, sempre falávamos do processo de impeachment, da Lava Jato, da prisão de Lula. Surpreendi-me muito a primeira vez que escutei uma senhora falar: “A gente sabe que o impeachment da Dilma foi tudo um circo, mas”*, prosseguiu a senhora, “ela mereceu, o PT tem que acabar”. Foi a primeira pessoa que ouvi expondo abertamente esse raciocínio, não a última.   
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...aplaudem uma justiça que tem como alvo preferencial os jovens pobres e negros, moradores das periferias dos centros urbanos. É como se eu tentasse denunciar: “O sistema de justiça criminal é racista, seletivo”. E eles replicassem: “Você ainda não entendeu que é isso que queremos?” Negros, pobres, petistas, seu lugar é na cadeia. A turma quer um país branco, cheiroso, de famílias de bem. Esta é a pátria amada. E apoiam a Lava Jato porque ela é… parcial. 
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      Embora fato, tudo isso que diz o autor do artigo, a ignorância galopante [independente de nível de renda e escolaridade] que habita os corações e mentes de tantos, não deixa perceber que o custo deste delírio inusitado é a perda efetiva do Brasil.

E se continuam apoiando o esquema, é sinal de que ainda não perceberam, que ainda não sabem nem de leve, e pelo visto não irão ficar sabendo, que o país real, “a pátria amada” [que ‘pensam’ defender], já desceu pelo ralo.

Desceu pelo ralo, patrocinada pelo esquema além-fronteira que engendrou tudo isso e que fez este estrago em suas muleras (sic), suas cabecinhas medianas e alienadas.

Tudo em função dessas cabeças brilhantes que transformaram seus smarts, como se em um aplicativo preferencial anexado aos cérebros. Logo, em função deste recurso tecnológico que controla os cérebros, a vida mais e mais se tornará menos consciente, menos autônoma, ou a cada dia mais teleguiada pelos “grandes esquemas”, sempre que se fizer necessário.

Em que pese às marcas preciosas dos Apple’s da vida, que vão continuar garantindo a pose [e o desejo dos outros] e a alienação certa, independente da marca.

Uma aberração inusitada criada pelo “grande esquema” – via smarts – é o pobre de direita, [não que o outro se justifique em si mesmo] que vota contra si mesmo, que apoia um esquema que tem como objetivo destruí-lo.

Aqui o conceito de “pobre” se relativiza, e muito!

Leia mais em Carta Capital.
* O grifo em vermelho é nosso. 
* O vermelho [a cor vermelha] deve ter recebido junto, um processo de impeachment meio inconsciente nos corações e mentes de muita gente.
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