O bolsonaro é um grande autor de factoides que desafiam
a mais fértil imaginação, tamanha a criatividade. Como a recente liberação da venda
da tequila. Efetivamente ele deve estar bem à toa, com tempo para estas filigranas
administrativas, diríamos assim, que a bem da verdade não fazem parte direta de
suas atribuições.
Mas, o que será que o eleitor do bolsonaro acha
sobre o presidente da República fazer propaganda explícita, como um lobista, de
um grande fabricante de armas, a Taurus?
As pesquisas [Data
Folha] atestam que a maioria dos consultados, incluindo eleitores seus, não
concorda com a liberação de armas.
Quanto à empresa, com certeza deve ter participado
do financiamento oculto, já que ilegal, de sua campanha/eleição, já com este
propósito.
A ideia ‘democrática’, de acesso a armas,
sobretudo uma arma de caráter eminentemente militar como este fuzil T4[da
imagem], é só uma forma velada, indireta de armar – reequipar – ‘legalmente’ as
milícias, inclusive a própria, da famiglia.
Ou será que um cidadão comum, com e/ou sem aspas,
vai investir 30 mil reais em troço do gênero para se defender? Conforme a
empresa, ela já tem 2 mil unidades sob encomenda.
Vai levar onde? Sob o banco do carro? E quando
sair á rua, entrar no shopping, viajar de avião – como já está prevista a
liberação – vai usar para que, então? Isso além da arma de mão de última
geração, da mesma fabricante, na cintura.
O povo que o elegeu, que o colocou lá, terá alguma
linha de financiamento popular, a juros módicos, para adquirir o seu?
Veja este texto no Twitter, que ilustra a nova
política de armas do governo:
Para comprar um antibiótico na farmácia o cidadão precisa apresentar documentos e o remédio tem lote anotado pelo governo. Mas para comprar 5 mil balas calibre 9mm ou 40, não será necessário anotar o lote, o que impedirá a identificação. A diferença? Remédio salva, bala mata. @blogdopannunzio
Como viu, a facilidade na compra da munição visa dificultar a
identificação de um usuário/crime, com o uso da mesma. Quanto a burocracia na
compra do antibiótico...
Obs. A lei já foi revista e para variar impedindo o acesso ao ‘cidadão comum’ por pura retórica, com 'aquele’ preconceito enrustido, já que pressupõe, não que ‘o povo’ não tenha condições
de comprar, mas porque ele, o cidadão comum, não teria 'condições' de ter/usar o
dito cujo.
Mas continua sendo inconsitucional. O que, pelo visto, a avaliar por
outras preciosidades, tem sido uma característica de menor importancia.
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