Fake
é só um novo nome de um velho cacoete que sempre fez parte do imaginário humano
e de seu cotidiano, embora tenha o seu lugar em qualquer cultura como algo
abominável, ‘ela ‘ nunca se abalou, só se travestiu de mil disfarces altamente
criativos e assim contribui de forma radical para a construção da História.
Existem evidências de que é inerente à própria
condição humana, sendo que ninguém terminaria o dia sem uma, por mais inocente,
boazinha que se julgue ou possa parecer. Embora possa, também, ter casos
clínicos típicos.
Entretanto, todos os anais dos bons costumes, da
ética, e das religiões, sempre a colocaram no banco dos réus, o que nunca “fedeu nem cheirou”, como se diz, já que
ela seguiu impoluta história adentro.
O que acontece hoje é que ela adquiriu um monte de
nomes charmosos e conseguiu o que não é bom para sua renomada eficiência, uma
visibilidade não desejável como recurso.
O que ganhou, e muito, com as novas tecnologias da
comunicação, acabou se tornado um “tiro
que saiu pela culatra”, já que os limites de uso e acesso estão se tornando
a cada dia mais tênues e sua visibilidade radical ‘por demais’.
Veja: Auditoria aponta 61% de seguidores fakes. Não tem mistério. É servido?
O que ainda lhe garante uma sobrevida razoável é a
exacerbação de algo, de uma característica humana, que nunca ficou tão evidente
como agora, que é o “não pensar”.
Uma característica bem humana, mesmo, que pelo visto vem
ganhando novo impulso com o advento das novas tecnologias de comunicação. É, o
não pensar... Se já não era ‘um lance’ assim, como poderia dizer...,
tão vedete, agora, pelo visto piorou, e muito.
Veja no link: “A vida atual não convida a pensar”... E aí, e você com isso?
É isso, a preguiça (?), a falta – e/ou perda – do
hábito de acionar os neurônios adequados diante de uma situação nova para
tentar inferir sua real natureza. É o que vai lhe garantir continuar ocupando “ad infinitum” seu papel na História.
Daí esta celeuma toda.
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