terça-feira, 21 de maio de 2019

As novas tecnologias de comunicação turbinam a velha mentira..., e as pessoa ‘botam fé’

Fake é só um novo nome de um velho cacoete que sempre fez parte do imaginário humano e de seu cotidiano, embora tenha o seu lugar em qualquer cultura como algo abominável, ‘ela ‘ nunca se abalou, só se travestiu de mil disfarces altamente criativos e assim contribui de forma radical para a construção da História.

Existem evidências de que é inerente à própria condição humana, sendo que ninguém terminaria o dia sem uma, por mais inocente, boazinha que se julgue ou possa parecer. Embora possa, também, ter casos clínicos típicos.

Entretanto, todos os anais dos bons costumes, da ética, e das religiões, sempre a colocaram no banco dos réus, o que nunca “fedeu nem cheirou”, como se diz, já que ela seguiu impoluta história adentro.

O que acontece hoje é que ela adquiriu um monte de nomes charmosos e conseguiu o que não é bom para sua renomada eficiência, uma visibilidade não desejável como recurso.

O que ganhou, e muito, com as novas tecnologias da comunicação, acabou se tornado um “tiro que saiu pela culatra”, já que os limites de uso e acesso estão se tornando a cada dia mais tênues e sua visibilidade radical ‘por demais’.
Veja: Auditoria aponta 61% de seguidores fakes. Não tem mistério. É servido?
O que ainda lhe garante uma sobrevida razoável é a exacerbação de algo, de uma característica humana, que nunca ficou tão evidente como agora, que é o “não pensar”.

Uma característica bem humana, mesmo, que pelo visto vem ganhando novo impulso com o advento das novas tecnologias de comunicação. É, o não pensar... Se já não era ‘um lance’ assim, como poderia dizer..., tão vedete, agora, pelo visto piorou, e muito.
Veja no link: “A vida atual não convida a pensar”... E aí, e você com isso?
É isso, a preguiça (?), a falta – e/ou perda – do hábito de acionar os neurônios adequados diante de uma situação nova para tentar inferir sua real natureza. É o que vai lhe garantir continuar ocupando “ad infinitum” seu papel na História.

Daí esta celeuma toda.

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