segunda-feira, 11 de março de 2019

(...) “pele, olhos e cabelos claros” (...) Juíza utiliza análise fisiognômica para julgar réu. Parece, mas não é piada

É isso, não dá para escolher uma juíza pela cor dos olhos, mas, convenhamos, teremos que pensar em uma forma qualquer de educar uma figura assim, além da pura instrução funcional, digamos assim, que ela pegou na faculdade, que lhe garantiu a aprovação no concurso para juiz, não é verdade?

Será que não poderiam adicionar à grade curricular, algo que levasse à reflexão, à educação propriamente dita, como conteúdos sobre direitos humanos, uma reflexão filosófica sobre ética em sentido mais abrangente, e não apenas a ética profissional – seja lá o que isso signifique – algo sobre cidadania e formação política em seu sentido etimológico, em seu sentido mais amplo, de coisa pública, mesmo... 

Seria o mínimo para um profissional que iria desempenhar uma função assim, sobretudo se representando o direito público, e a soldo do “público”...

Ou seja, extrapolar a formação ou ‘instrução profissional’ propriamente dita, em seu sentido mais restrito?

A coisa pública hoje esta cheia de grandes, entre aspas, exemplos de eficiência de profissionais ‘concursados’ e desfilando toda sua sapiência no trato com o direito e a Justiça...

Veja pérola:
(...) o réu "não possui o esteriótipo padrão de bandido", por ter "pele, olhos e cabelos claros" (...) 
Ela não pode ‘juizar’, ou julgar, passando por cima dos autos do processo – se bem que depois de moro e de seu lava jato... – e se ater apenas a análises fisiognômicas ou coisa que o valha para mandar alguém para cadeia.

Sei que “os tempos” andam meio bizarros por aqui... Mas não precisamos exagerar.

Foi em Campinas/SP

Confira aqui.

Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.