(...) Em vez de falar em estado mínimo, Alckmin vai
voltar às raízes da social democracia tucana e defender o fortalecimento de uma
"rede de proteção social". (...)
(...) “O Bolsa Família é uma conquista
do Brasil (...)
O Alquimin piorou... Acha que não seria possível? Diante
do quadro “cuspido e escarrado”, como
se diz popularmente, como sempre se apresentou. O mais incrível aconteceu. Piorou
mesmo.
É um liberal ortodoxo que vê o Estado como uma sucursal
da iniciativa privada do capital internacional, que só deve existir para servir
ao capital, onde o país e o povo são meros detalhes a serem usado, explorados e
colocados plenamente a serviço do lucro das empresas locais e internacionais.
Então, resolveu virar socialista... Pelo menos até
ter o poder nas mãos, ao ganhar as eleições presidenciais, quando a metamorfose
se desfaz e ele resgata a sua verdadeira natureza predadora. Quatro anos dá para
fazer um estrago considerável na coisa pública, digamos assim, e em grande parte
irreversível.
Veja ‘traços’ do anterior: Alckmin diz que vai ‘detonar’ o Estado se eleito presidente. É verdade! Confira você mesmo!
Com a mídia de sempre usando esta nova estratégia
de enganação, não duvide que “as globos da vida” consigam fazer este desserviço
nos corações e mentes de tantos eleitores...
A estratégia não é nova. Só esta sendo revelada
agora, quando a primeira parte do plano parece concluída: o impedimento do
Lula. O stf esta tentando concluir
sua incumbência, já que o tal do Moro já fez a sua.
O golpe na Dilma foi a deixa, o ponta pé inicial
do projeto.
“Alckmin tenta conciliar discurso para atrair tucanos e petista
APresidenciável pelo PSDB, o governador Geraldo
Alckmin vai entrar oficialmente em pré-campanha no dia 8 de
abril com uma estratégia formatada para tentar recuperar terreno em redutos
tucanos e ao mesmo tempo atrair o eleitorado historicamente petista, mas que
deve ficar "órfão" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se ele
ficar inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A fórmula,
segundo auxiliares, aliados e conselheiros do tucano ouvidos pelo Estado,
é manter a defesa do aperto fiscal na economia e reforçar o tom conservador na
segurança pública, mas ao mesmo tempo adotar bandeiras identificadas com a
esquerda no campo social.
Em vez de
falar em estado mínimo, Alckmin vai voltar às raízes da social democracia
tucana e defender o fortalecimento de uma "rede de proteção social".
Isso inclui um cardápio de propostas que vai de mudanças na remuneração do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para garantir ganhos acima da
inflação, reformulação e ampliação do seguro desemprego, abono salarial e
defesa intransigente de um programa visto como vitrine petista: o Bolsa
Família.
"O
Bolsa Família é uma conquista do Brasil. Criado e aperfeiçoado por vários
governos desde FHC (Fernando Henrique Cardoso). Porém, a rede de proteção
social vai além. Uma das nossas preocupações centrais será com o FGTS",
disse ao Estado o jornalista Márcio Aith, estrategista de Alckmin e coordenador
de comunicação do PSDB nacional.
Governador
Geraldo Alckmin está entre os políticos que se manifestaram na rede social já
com discurso eleitoral Foto: Alex Silva.
Segundo ele,
há um grande volume de recursos parados rendendo hoje abaixo da inflação.
"Vamos dar ao fundo o mesmo status que o mercado dá aos investidores. É a
correção de uma injustiça histórica. Para os trabalhadores, isso significará
mais respeito e mais renda".
O cientista
político Luiz Felipe D'Ávila foi incorporado à equipe de programa de governo de
Alckmin, comandada por Persio Arida, para coordenar as propostas sociais.
"Nas
redes sociais, o foco será mostrar como ele tem equilíbrio entre o econômico e
o social. A partir do dia 8, Alckmin vai deixar de falar de sua agenda e se
apresentar como candidato, com propostas consistentes", disse o
publicitário Lula Guimarães, coordenador de redes sociais do governador e
cotado para ser seu marqueteiro na campanha.
No campo da
segurança pública, ao contrário do presidenciável e deputado federal Jair
Bolsonaro (PSL), Alckmin evita um discurso pró-armamento, mas planeja discutir
no Congresso uma ideia controversa: apresentar uma Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) para "dar poder de polícia às guardas municipais, cuja
atribuição hoje é defender o patrimônio, e não a população".
Antipetismo
No entorno
do tucano existem alguns impasses a serem superados. Parte dos conselheiros
insiste que ele suba o tom e incorpore o antipetismo no discurso. Esse ajuste
seria necessário para evitar o isolamento diante de uma possível polarização:
Bolsonaro, de um lado, e o nome da esquerda, no outro. Alckmin resiste e
prefere uma linha moderada. O tema da corrupção e inquéritos envolvendo tucanos
também estão no radar.
A tentativa
de "antídoto" será apresentar o governador nas redes sociais como um
político austero e que não enriqueceu na política. Há também um diagnóstico
geográfico: começar por recuperar e consolidar territórios azuis. O Paraná
preocupa muito e por isso Alckmin estreitou laços com Álvaro Dias.
No Estadão
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