Em
plena “pré-campanha” para se habilitar como alternativa à direita – mais retrógrada,
se é que existem graduações, de fato, nessa coisa... – o rapaz começa a ‘soltar’
suas preciosidades.
E
tem gente que gosta de ouvir, que detesta esta tal de Bolsa Família, “invenção do Lula”, mas acha ‘super normal’, que um deputado,
como o carinha candidato que vive ‘metendo o pau’ na dita cuja, um tal de bolsonaro, por exemplo, receber –
coitado* – só 4.200 reais de auxilio
moradia, entre aspas... Que é, diga-se de passagem, só uma dentre as várias outras 'gracinhas' a quem têm direito.
É
verdade! É essa mixaria que recebe um parlamentar para ‘acomodar suas coisas’
durante o mandato... Coitado!
É
isso, tem muita gente que acha bem normal o tal auxilio para os parlamentares e ‘mete o
pau’ no Bolsa Família...
Também
87 reais... Absurdo!
É
tão ‘original’ a afirmação do carinha em um
discurso na pré-campanha, que toda a mídia
associada achou por bem divulgar, como este artigo abaixo de o globo. É para dar uma impressão de mídia
mesmo, compromissada com a verdade alí** ó, e com o leitor/telespectador...
Elas
precisam ‘dar um trato’ na velha imagem desgastada, mas, no fundo, agem por pura coerência
e aprovação com o detalhe do discurso. É
a pré-campanha oficiosa.
*(Se não se lembra, o seu ‘salarinho ‘mensal’ é de, “só”... Coitadinho... R$ 33.763,00. Como pode ver, não dá pra nada...).
**(com acento para enfatizar...)
Será se o auxílio moradia também escraviza |
“Bolsa Família 'escraviza as pessoas', diz Maia em Washington
Presidente da Câmara dos
deputados afirma em Washington que o ideal é a geração de empregos
WASHINGTON
– Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente
da Câmara dos Deputados disse na
manhã desta quarta-feira em Washington, onde participa da agenda oficial, que o
Bolsa Família escraviza as pessoas. Em um tom eleitoral – embora diga que ainda
não é candidato pro causa de sua pequena performance nas pesquisas, Maia disse
que é um mito que Lula fez um bom governo social.
— Criar um programa para escravizar as pessoas não é um bom programa social. O programa bom é onde você inclui a pessoa e dá condições para que ela volte à sociedade e possa, com suas próprias pernas, conseguir um emprego. A cidadania é um emprego, a cidadania não é depender do Estado brasileiro — disse ele em uma palestra no Brazil Institute do Wilson Center, na capital americana.
Questionado pela imprensa após a sua fala, ele disse que defende melhorias no programa e que o que escraviza as pessoas no Bolsa Família é a dependência que ele causa:
— Escraviza pela dependência das pessoas. Se você não tem uma porta de saída, você gera uma dependência. Essa dependência atrela as pessoas ao Estado. A alternativa é gerar as condições para que a pessoa deixe de ser dependente do Estado — disse ele, que defendeu portas de saída do programa. — Se você está apenas dando o Bolsa Família e não gerando obrigação verdadeira para essa pessoa, está transformando a pessoa em dependente. O ideal é que todos os programas sociais tenham as condições para que o programa esteja vinculado a políticas públicas, que deem condições para todos os cidadãos.
Ele criticou a forma como o PT administrou o Bolsa Família:
— O Bolsa Família na verdade é um programa liberal, não é um programa de esquerda. Programa que garante igualdade de condições é o Bolsa Família, mas não da forma como foi conduzido pelo PT. É engraçado que o Brasil cresceu tanto no governo do PT, e o número de pessoas dependentes do Bolsa Família aumentou. Tem alguma coisa errada. Se o Brasil está ficando mais rico, por que tem mais pessoas pobres dependentes do Bolsa Família? Essa era uma distorção grande. Por quê? Corporações públicas e privadas se apropriavam da riqueza do Brasil. Essa é a questão. É o debate da porta de saída. Como é que você dá condições para o cidadão pobre brasileiro, que depende do Bolsa Família, que o filho dele tenha uma condição de escolaridade, uma condição de saúde, cursos profissionalizantes para que ele possa sair da dependência e possa gerar sua própria renda.
Maia citou novamente os problemas do Minha Casa, Minha Vida para as pessoas de menor renda, que apenas ganharam casa e nenhuma estrutura para lidar com contas como energia e condomínio que nunca haviam pago antes.
— Não adianta dar sem entender que aquela pessoa que não pagava luz, água, achar que da noite para o dia ela vai ter condições de fazê-lo. É uma transição. Então, não se fez nada. Se deu uma casa, boas festas, se deu uma casa própria, e hoje as pessoas vivem em muita dificuldade.
Em um discurso com forte tom eleitoral e focado na economia, Maia citou a reforma do Estado, o debate das despesas obrigatórias e o chamado Sistema S como grandes temas para o país, além da reforma da Previdência. Questionado se é candidato, foi direto:
— Com um por cento das intenções de votos, não. Se eu chegar a sete porcento, melhora um pouco — disse.
Indagado sobre as críticas de Maia, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, afirmou que os programas sociais “são bons quando ajudam os mais pobres a sobreviver com dignidade e progredir na vida”. Segundo ele, o atual governo trabalha nesse sentido ao criar o Programa Progredir, para ampliar a oferta de emprego e renda, agregado ao Bolsa Família.
Para Terra, os problemas mencionados por Maia se referem à gestão petista.
— No período petista pouco se valorizou a emancipação econômica dos mais pobres e muito a dependência do Governo. Nossa preocupação é com a diminuição da pobreza e não com o aumento da dependência— disse o ministro.
Colaborou Renata Mariz em o globo
— Criar um programa para escravizar as pessoas não é um bom programa social. O programa bom é onde você inclui a pessoa e dá condições para que ela volte à sociedade e possa, com suas próprias pernas, conseguir um emprego. A cidadania é um emprego, a cidadania não é depender do Estado brasileiro — disse ele em uma palestra no Brazil Institute do Wilson Center, na capital americana.
Questionado pela imprensa após a sua fala, ele disse que defende melhorias no programa e que o que escraviza as pessoas no Bolsa Família é a dependência que ele causa:
— Escraviza pela dependência das pessoas. Se você não tem uma porta de saída, você gera uma dependência. Essa dependência atrela as pessoas ao Estado. A alternativa é gerar as condições para que a pessoa deixe de ser dependente do Estado — disse ele, que defendeu portas de saída do programa. — Se você está apenas dando o Bolsa Família e não gerando obrigação verdadeira para essa pessoa, está transformando a pessoa em dependente. O ideal é que todos os programas sociais tenham as condições para que o programa esteja vinculado a políticas públicas, que deem condições para todos os cidadãos.
Ele criticou a forma como o PT administrou o Bolsa Família:
— O Bolsa Família na verdade é um programa liberal, não é um programa de esquerda. Programa que garante igualdade de condições é o Bolsa Família, mas não da forma como foi conduzido pelo PT. É engraçado que o Brasil cresceu tanto no governo do PT, e o número de pessoas dependentes do Bolsa Família aumentou. Tem alguma coisa errada. Se o Brasil está ficando mais rico, por que tem mais pessoas pobres dependentes do Bolsa Família? Essa era uma distorção grande. Por quê? Corporações públicas e privadas se apropriavam da riqueza do Brasil. Essa é a questão. É o debate da porta de saída. Como é que você dá condições para o cidadão pobre brasileiro, que depende do Bolsa Família, que o filho dele tenha uma condição de escolaridade, uma condição de saúde, cursos profissionalizantes para que ele possa sair da dependência e possa gerar sua própria renda.
Maia citou novamente os problemas do Minha Casa, Minha Vida para as pessoas de menor renda, que apenas ganharam casa e nenhuma estrutura para lidar com contas como energia e condomínio que nunca haviam pago antes.
— Não adianta dar sem entender que aquela pessoa que não pagava luz, água, achar que da noite para o dia ela vai ter condições de fazê-lo. É uma transição. Então, não se fez nada. Se deu uma casa, boas festas, se deu uma casa própria, e hoje as pessoas vivem em muita dificuldade.
Em um discurso com forte tom eleitoral e focado na economia, Maia citou a reforma do Estado, o debate das despesas obrigatórias e o chamado Sistema S como grandes temas para o país, além da reforma da Previdência. Questionado se é candidato, foi direto:
— Com um por cento das intenções de votos, não. Se eu chegar a sete porcento, melhora um pouco — disse.
Indagado sobre as críticas de Maia, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, afirmou que os programas sociais “são bons quando ajudam os mais pobres a sobreviver com dignidade e progredir na vida”. Segundo ele, o atual governo trabalha nesse sentido ao criar o Programa Progredir, para ampliar a oferta de emprego e renda, agregado ao Bolsa Família.
Para Terra, os problemas mencionados por Maia se referem à gestão petista.
— No período petista pouco se valorizou a emancipação econômica dos mais pobres e muito a dependência do Governo. Nossa preocupação é com a diminuição da pobreza e não com o aumento da dependência— disse o ministro.
Colaborou Renata Mariz em o globo
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