quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A custo de que(m) os pastores negociam o voto de “seus fiéis” com o interino?

A avaliar pela etimologia da palavra, religião...

No latim, religio designava “respeito”, “reverência”. A palavra deriva de relegere, em que re –, “de novo”, está associado ao verbo legere, “ler”. Abrigando o sentido de “tomar com atenção”. Uma pessoas vive a religião quando, uma e outra vez, cuida escrupulosamente de algo muito importante, algo que deve ser cultuado.

É, parece complexo, mas o que fica é: (...) cuidar escrupulosamente de algo muito importante... (...) O que seria, de fato? Um deus, uma ideia... Um pastor...?

Independente da religião escolhida, é usar, manipular “tudo isso” no sentido literal, não necessariamente para os interesses do dito cujo “fiel”, mas a interesses outros, econômico/financeiros como aqueles dos pastores... Pessoais, mesmo!

O grave é que o fiel cuida, apoia algo contra si mesmo. O caso aqui onde os ‘guias’ negociam a troco de quais medidas? – o voto cativo, voto de cabresto – contra si mesmos, que é aquilo que o interino oferece: medidas que no médio longo prazo vão contra os seus interesses e àqueles de suas famílias.

Alienação! Palavrinha antiga, gasta... Mas tão atual, e como!

A “coisa” anda historicamente, mas essencialmente continua, apesar de tantos discursos pós-modernos...

     "Temer pede apoio a pastores evangélicos para aprovar Reforma da Previdência

Michel Temer se encontrou na tarde desta segunda-feira (15) com apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus. Eles definiram uma estratégia para a bancada evangélica na votação da reforma da previdência, qual seja, o fim da aposentadoria aos trabalhadores.

A agenda de hoje foi organizada por Carlos Marun (Secretaria de Governo), mas ainda estão no radar do Palácio do Planalto encontros com Silas Malafaia (Vitória em Cristo), Samuel Ferreira e Samuel Câmara (Assembleia de Deus).
Veja tambémEvangélicos querem eleger 150 deputados e 15 senadores
Temer concentra esforços com os neopentecostais porque os fiéis evangélicos são os que mais resistem ao fim da aposentadoria, haja vista que o rebanho é localizado no estrato social de baixa renda — dependente da previdência pública.

site da Câmara relaciona 199 congressistas na Frente Parlamentar Evangélica.


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