É como diria o ‘outro’... A indicação da ministra
do trabalho com seu passivo legal na justiça do trabalho, “é a cara cuspida e
escarrada” do (des) governo do interino...
O que o dito cujo, interino, vem ‘promovendo’ na
vida do trabalhador...
O pior é que tem trabalhador, e como! Que apoia
tudo isso... Mas, a bem da verdade, nem podemos ‘culpá-los’, pois quem tem uma globo/jn na cabeça diariamente... Não poderia ‘pensar’, nem ser
diferente.
Alienação pouca, é, mesmo, bobagem...
“Quem ornaria melhor que Cristiane Brasil com um governo ilegítimo, corrupto e inimigo do trabalhador?
Temos uma mulher em um ministério do governo Temer
– composto, por algum tempo, por homens brancos e velhos.
Mas
no Brasil atual, até as notícias que parecem boas são ruins: a mulher em
questão se chama Cristiane Brasil e assumiu o Ministério do Trabalho indicada
pelo papai, Roberto Jefferson.
Roberto
foi condenado por corrupção – ter sido condenado parece ser um requisito para
fazer parte do governo Temer – e a própria Cristiane foi condenada ao pagamento
de 60 mil reais por dívidas trabalhistas – (não costumava assinar a carteira de
trabalho de seus motoristas particulares) -, razão pela qual sua posse como
ministra foi liminarmente suspensa por uma decisão em recurso apresentado junto
ao Tribunal Regional do Trabalho.
O argumento é a (óbvia) ausência de moralidade
administrativa – um dos princípios constitucionais mais importantes do
funcionalismo público – na conduta de Cristiane.
Mas
em um país sem democracia, você sabe, ninguém se importa com Princípios
Constitucionais, tampouco com moralidade.
A Advocacia Geral da União, que deveria ser a
segunda a defender a Constituição Federal – os primeiros deveriam ser os
Ministros do STF, que, em vez disso, corroboraram com um golpe parlamentar –
recorreu à decisão de suspensão mais do que rapidamente.
“Quem
tem amigos com costas quentes, tem tudo”, quase posso ouvir comentarem pai
e filha no café da manhã, certos de que a Constituição Federal não impedirá a
posse de uma condenada por dívidas trabalhistas no Ministério do Trabalho,
porquanto não impediu que uma presidente isenta de crime de responsabilidade
sofresse impeachment.
“Mas
o que é um peido pra quem tá todo cagado?”, diria o meu pai, muito brasileiro.
Que
mal há, no país do desmantelamento dos direitos trabalhistas, que um condenado
indique outra condenada para o Ministério do Trabalho?
Quem
ornaria com um governo ilegítimo e inimigo do trabalhador?
Uma
condenada por dívidas trabalhistas indicada por um condenado por corrupção que
por acaso é o seu pai, é claro.
Mas
ainda não terminamos por hoje.
Caso
a deputada assuma o Ministério do Trabalho – e quem duvida que, cedo ou tarde,
assumirá? – seu lugar na Câmara será assumido por seu suplente, Nelson Nahim,
preso em junho de 2016 sob acusação de fazer parte de uma rede de pedófilos.
O
ilibado suplente é irmão do também ilibadíssimo Anthony Garotinho – tá
tudo em casa.
Parece
piada, mas o riso do brasileiro é de desespero.
Não
temos um governo, temos uma quadrilha – com o STF, com a AGU, com tudo
Por Nathali Macedo, no DCM
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