Tem
uma frasezinha de Eça de Queiroz: “Políticos e fraldas devem ser
trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”.
Embora
pareça interessante, ela só é parcialmente correta, já que a avaliar por ‘muitas
trocas’ que veem sendo feitas por aí...
A
saída, a única, é a informação, e a tarefa que parece difícil, mas é essencial,
que seria a de acompanhar os ’seus’ candidatos durante a sua ‘vida parlamentar’,
se deputados, senadores e vereadores, ou administrativa, prefeito, governadores
e presidentes... Parece um ‘saco’ não?
Mas,
é essencial já que a vida de um país, e a sua, nossa, tem tudo a ver com esta ‘tarefinha’...
Os
presumíveis candidatos do psdb às eleições presidenciais de 2018, por
exemplo... Se gritar “pega”, não sobra nenhum... Tem cada ‘figurinha... ’.
A aposta de globo, por exemplo...
Viu o novo horário político
‘da’ globo? O “eleições no faustão”?*
Nesse artigo abaixo vai
conferir que falar é bem fácil, sobretudo quando se tem uma plateia cativa... Ia
dizer alienada, para ouvir e aplaudir... E o pior... Votar...
“Luciano Huck perde briga para proibir acesso público a praia 'particular'
Em
junho de 2009 o ex-governador do Rio Sérgio Cabral liberou as regras para
construções em áreas de preservação ambiental em Angra dos Reis. Decreto ficou
conhecido como "Lei Luciano Huck".
Em 2011, a juíza da 1ª Vara Federal de Angra dos
Reis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, condenou o apresentador Luciano Huck a
pagar R$ 40 mil por cercar com boias e redes a faixa costeira ao longo de sua
mansão na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro,
sem autorização ambiental. O global alegou apenas que o fizera "sob o propósito
de exercício futuro de atividade de maricultura".
Na
sentença, a juíza alegou que "a motivação da colocação do cerco é outra
que não a atividade de criar mariscos, ou seja, a maricultura seria um pretexto
para legitimar a pretensão não acolhida pela lei, de apoderamento de bem de uso
comum do povo". Ou seja, o chamado bom mocismo típico da classe
média não queria que ninguém tivesse acesso a "sua" praia
particular.
A juíza determinou ainda que Huck retirasse as
boias e pagasse indenização por danos materiais e imateriais, além de multa
diária caso descumprisse a decisão. Inconformado com a sentença, Luciano Huck
recorreu e, em segunda instância, foi novamente condenado.
O
apresentador recorreu então ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), por achar,
segundo declarou, muito alto o valor da multa aplicada. Brigou durante
sete anos na Justiça para tentar escapar da multa ambiental.
Em
manifestação ao STJ, a Procuradoria Regional da República da 2ª Região defende
a rejeição do recurso de Huck por tratar-se apenas de "medida de
inconformismo, caracterizando mera insatisfação do réu com a
sentença".
Essa
não foi a primeira vez que Huck já foi acionado na Justiça por chamar de seu o
que é patrimônio público e ambiental. Em 2006, ele foi denunciado pelo MPF
porque sua mansão na Ilha das Palmeiras foi construída sobre um espelho-d’água
cercado por rochas e por ter erguido um muro com cerca de dez metros de
altura. Ele também mandou fazer diques para a formação de uma praia
artificial. No entanto, conseguiu escapar da Justiça, alegando que a construção
original, de 1971, foi concluída antes da entrada em vigor da legislação atual,
e que ele apenas reformara a casa que lá já estava.
Em
junho de 2009, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB/RJ) liberou as regras
para construções em áreas de preservação ambiental em Angra e outras regiões do
estado. O decreto, de número 41.921, ficou conhecido como "Lei Luciano
Huck", porque teria sido feito para beneficiar o apresentador da Globo.
Por Helena
Sthephanowitz, para a RBA (Publicado 19/02/2017)
Viu o novo horário político
da globo?
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