terça-feira, 9 de janeiro de 2018

E aí o que achou do “horário político no faustão”?. "Coisas” da globo...

Tem uma frasezinha de Eça de Queiroz: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”.

Embora pareça interessante, ela só é parcialmente correta, já que a avaliar por ‘muitas trocas’ que veem sendo feitas por aí...

A saída, a única, é a informação, e a tarefa que parece difícil, mas é essencial, que seria a de acompanhar os ’seus’ candidatos durante a sua ‘vida parlamentar’, se deputados, senadores e vereadores, ou administrativa, prefeito, governadores e presidentes... Parece um ‘saco’ não?

Mas, é essencial já que a vida de um país, e a sua, nossa, tem tudo a ver com esta ‘tarefinha’...

Os presumíveis candidatos do psdb às eleições presidenciais de 2018, por exemplo... Se gritar “pega”, não sobra nenhum... Tem cada ‘figurinha... ’.

A aposta de globo, por exemplo...

Viu o novo horário político ‘da’ globo? O “eleições no faustão”?*

Nesse artigo abaixo vai conferir que falar é bem fácil, sobretudo quando se tem uma plateia cativa... Ia dizer alienada, para ouvir e aplaudir... E o pior... Votar...
 “Luciano Huck perde briga para proibir acesso público a praia 'particular'
Em junho de 2009 o ex-governador do Rio Sérgio Cabral liberou as regras para construções em áreas de preservação ambiental em Angra dos Reis. Decreto ficou conhecido como "Lei Luciano Huck".

Em 2011, a juíza da 1ª Vara Federal de Angra dos Reis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, condenou o apresentador Luciano Huck a pagar R$ 40 mil por cercar com boias e redes a faixa costeira ao longo de sua mansão na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, litoral sul do Rio de Janeiro, sem autorização ambiental. O global alegou apenas que o fizera "sob o propósito de exercício futuro de atividade de maricultura". 

Na sentença, a juíza alegou que "a motivação da colocação do cerco é outra que não a atividade de criar mariscos, ou seja, a maricultura seria um pretexto para legitimar a pretensão não acolhida pela lei, de apoderamento de bem de uso comum do povo". Ou seja, o chamado bom mocismo típico da classe média não queria que ninguém tivesse acesso a "sua" praia particular.

A juíza determinou ainda que Huck retirasse as boias e pagasse indenização por danos materiais e imateriais, além de multa diária caso descumprisse a decisão. Inconformado com a sentença, Luciano Huck recorreu e, em segunda instância, foi novamente condenado.

O apresentador recorreu então ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), por achar, segundo declarou, muito alto o valor da multa aplicada.  Brigou durante sete anos na Justiça para tentar escapar da multa ambiental.

Sem sucesso. Na quinta-feira (16), o Ministério Público Federal (MPF) exigiu que o apresentador da TV Globo pague multa de R$ 40 mil.

Em manifestação ao STJ, a Procuradoria Regional da República da 2ª Região defende a rejeição do recurso de Huck por tratar-se apenas de "medida de inconformismo, caracterizando mera insatisfação do réu com a sentença".

Essa não foi a primeira vez que Huck já foi acionado na Justiça por chamar de seu o que é patrimônio público e ambiental. Em 2006, ele foi denunciado pelo MPF porque sua mansão na Ilha das Palmeiras foi construída sobre um espelho-d’água cercado por rochas e por ter erguido um muro com cerca de dez metros de altura. Ele também mandou fazer diques para a formação de uma praia artificial. No entanto, conseguiu escapar da Justiça, alegando que a construção original, de 1971, foi concluída antes da entrada em vigor da legislação atual, e que ele apenas reformara a casa que lá já estava.

Em junho de 2009, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB/RJ) liberou as regras para construções em áreas de preservação ambiental em Angra e outras regiões do estado. O decreto, de número 41.921, ficou conhecido como "Lei Luciano Huck", porque teria sido feito para beneficiar o apresentador da Globo.

Por Helena Sthephanowitz, para a RBA (Publicado 19/02/2017)


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