aécio e azeredo |
É como ‘falamos’ aqui,
ontem. O porquê de o psdb ‘contaminar’
o noticiário – por mais que a mídia associada tente ocultar – e seu
protagonismo nos bastidores do poder alienando a coisa pública, tanto em benefício próprio, como em beneficio do capital
multinacional, como verdadeiro lesa-pátria.
O que surpreende é o domínio,
embora conte com a cumplicidade da mídia, notadamente o globo/jn pelo seu alcance nos corações mentes de tantos brasileiros
– é o domínio eleitoral.
Casos como os 20 anos
de poder no governo paulista chegam a lançar por terra o axioma que, como todo preconceito,
carece de base real, concreta, que seria a qualidade, entre aspas, do voto paulista. Isto para ficar só no Palácio dos Bandeirantes, relevando Senado,
e Câmara dos Deputados, além de prefeituras no Estado como um todo.
Cito São Paulo, como um
símbolo emblemático da situação, deste domínio psdb/mídia, já que a situação não é diferente em outros locais, como
Minas Gerais, por exemplo.
É o que vai ler no texto
abaixo, como funciona a coisa. É a formação de quadrilha, literalmente, para espoliar
a coisa pública, com o respaldo dos votos... Como poderíamos defini-los?
Alienados?
“O PSDB criou uma 'organização criminosa complexa'
O ex-governador tucano
foi condenado a 20 anos de prisão por lavagem de dinheiro e peculato. Juíza
destaca a complexa rede criada para sustentar reeleição.
O ex-governador tucano
foi condenado a 20 anos de prisão por lavagem de dinheiro e peculato. Juíza
destaca a complexa rede criada para sustentar reeleição.
Na sentença proferida
no dia 16 de dezembro de 2015, a Juíza melissa Pinheiro Costa Lage Geovanardi,
de 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte,
concluiu que “diante de todo o conjunto probatório que fora exposto, não restam
dúvidas de que o acusado EDUARDO BRANDÃO AZEREDO, para disputar a reeleição ao
cargo de Governador do Estado de Minas Gerais, no ano de 1998, criou uma
estrutura político-financeira a fim de legitimar, lavar, os vultuosos recursos
que seriam utilizados durante a campanha. Criou-se uma organização criminosa
complexa, com divisão de tarefas aprofundada, de forma metódica e duradoura”.
“Foi criado um caixa
robusto para a campanha eleitoral, com arrecadação de fundos de diversas
fontes, inclusive de recursos públicos da COPASA, da COMIG e do BEMGE,
aproveitando-se do uso da máquina pública. Utilizando-se das empresas de
publicidade de propriedade de MARCOS VALÉRIO FERNANDES DE SOUZA realizou-se o processo
de legitimação do dinheiro ilícito e sua distribuição aos colaboradores da
campanha, recursos esses que não constaram na prestação de contas apresentada perante
a Justiça Eleitoral pela coligação PSDB-PFL”.
O ex-governador tucano foi condenado a 20 anos e
10 meses pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato, que corresponde ao uso
do cargo público para o desvio de dinheiro público. A sentença completa pode
ser lida na página do Tribunal de Justiça de Minas Gerais – http://goo.gl/yOTvgq
Na sentença, ajuíza salienta que “Diante de todas
as provas acostadas e analisadas, não há outra conclusão que não seja a de que
a autoria restou devidamente comprovada, sendo certo que o acusado, juntamente
com seus pares, planejou o determinou a execução de toda a empreitada com seus
pares, planejou e determinou a execução de toda a empreitada criminosa a fim de
desviar dinheiro público das empresas estatais...”.
Esta engrenagem corrupta, que contaminou o sistema
político brasileiro, foi inventada pelos tucanos nos anos 1990, e envolveu personagens
e empresas conhecidas posteriormente no chamado “mensalão”, como Marcos Valério,
Cristiano Paz, Ramos Hollerbach, AMP & B Publicidade Ltda, DNA Publicidade
e Banco Rural.
Nos escândalos atuais da Petrobrás, é instigante
que tanto os personagens da era tucana como os mecanismos de corrupção e
propina se repetem hoje.
O PSDB fez de tudo para impedir a apuração e o
julgamento da “organização criminosa complexa” que criou em Minas Gerais, assim
como fez em relação à corrupção que implantou na Petrobrás no período FHC e com
fez em relação aos escândalos que se sucedem em São Paulo nas duas décadas de
governos tucanos naquele estado.
Na Carta Maior
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