Luislinda Valois reclama que, por causa do teto
constitucional, “só” recebe R$ 33,7 mil: “Sem sombra de dúvidas, se assemelha
ao trabalho escravo”, disse.
Como pode ver, a cor da
pele ou a “funcionalidade histórica” tem pouco a ver com este velho
hábito/cacoete bem humano... O levar vantagem sempre, inclusive usando
argumentos como este, por mais absurdos que pareçam...
Um reforço no argumento
é a certeza do alto nível de desinformação, inconsciência, senão imbecilidade,
do leitor/telespectador ou internauta desavisado.
O argumento é bom,
entre aspas. Quem usa sabe o efeito que pode causar nos corações e mentes de
muitos por aí...
Tem um ditado popular
que pode ser usado, com adaptações, em casos assim: “É só subir na
tampinha que começa a fazer discurso...”.
"Ministra dos Direitos Humanos de Temer usa escravidão para justificar salário de R$ 61 mil
Em tempos de crise e de perda de direitos
trabalhistas, a posição da ministra Luislinda Valois, dos Direitos Humanos,
representa bem o que pensa o governo de Michel Temer. Ela apresentou um pedido
para acumular o seu salário com o de desembargadora aposentada, o que lhe
garantiria vencimento bruto de R$ 61,4 mil.
Em 207 páginas, ela reclama que, por causa do teto
constitucional, só pode ficar com R$ 33,7 mil do total das rendas. A ministra
diz que essa situação, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho
escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira
desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”. As informações são
da coluna do Estadão.
Luislinda
justifica no documento que, por causa da regra do abate-teto, pela qual nenhum
servidor ganha mais do que um ministro do Supremo, seu salário de ministra cai
para R$ 3.292 brutos. O de desembargadora, de R$ 30.471,10, é preservado.
Ao citar a Lei Áurea, a ministra Luislinda comete
um deslize. Ela diz que a norma “recebeu o número 3533”, quando a lei
sancionada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888 é a 3353. Filiada ao
PSDB, ela assumiu a pasta em fevereiro deste ano.
No documento,
Luislinda diz que “ao criar o teto remuneratório, não se pretendeu, obviamente,
desmerecer ou apequenar o trabalho daquele que, por direito adquirido, já
percebia, legalmente, os proventos como sói acontecer na minha situação”.
O
Código Penal define trabalho análogo ao de escravo o que submete a pessoa a
condições degradantes, jornada exaustiva, trabalho forçado, cerceamento de
locomoção e servidão por dívida.
Como
ministra, Luislinda tem direito a carro com motorista, jatinhos da FAB, cartão
corporativo, imóvel funcional e a salário de R$ 30,9 mil.**
*Com informações do Estadão e do Brasil 247
** O grifo é nosso.
Se
gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed
ou siga-nos no Twitter para
acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.