“O
objetivo principal norte americano é ter uma base militar em território
brasileiro na qual exerçam sua soberania, fora do alcance das leis e da
vigilância das autoridades brasileiras, inclusive militares, onde possam desenvolver
todo tipo de atividade militar.”
Embaixador
Samuel Gomes, no Facebook
Veja texto completo, aqui.
É um “sonho de consumo” dos EUA que finalmente se
realiza na esteira do golpe que patrocinou
contra um governo que era realmente a antítese do seu ideário imperial/colonialista.
Foi um golpe
suave, como disse o Chomsky,
veja aqui,
para ter mais chances de passar despercebido em sua natureza real, embalado por
uma mídia antinacional, vendida que controla
os corações e mentes de boa parte da população do país, que achou “uma beleza”
a destituição do governo legal.
Leia também:
- Novo embaixador dos EUA no Brasil é 'gerenciador de crises'. ‘Interventor’ agora se escreve assim...
O domínio é tão evidente que boa parte deste contingente
da população, do alto de sua alienação, alimentada e incensada todos os dias
via meios de comunicação, apoia, e vota
– manifesta – contra seus próprios interesses pessoais, imediatos, isso sem entrar
no mérito de comprometimento e perda de interesses mais amplos do país como um
todo, como perda de soberania e
riquezas.
A Folha, por exemplo, faz manchete: Brasil
treina para criar base militar com os EUA, Colômbia e Peru na Amazônia, veja aqui.
E lá pelas tantas enumera o contingente de militares ‘residentes’ que cada país
participante teria na tal base, onde o ‘dono real da base’, teria míseros 30
efetivos...
Brasil: 1.533
Colômbia: 150
Peru: 120
Estados Unidos: 30...
Coitados, para
disfarçar, para mostrar aos bobos a sua participação chinfrim, simbólica... Quem
sabe “filantrópico/humanitária”...
Veja a reação do Chanceler Celso Amorim fala
sobre a novidade:
“Curioso é que nem o Ministério da
Defesa nem o Ministério das Relações Exteriores falam qualquer coisa.
Trata-se de um assunto de grande transcendência geopolítica, como se fosse uma questão técnica.
Deixar os EUA (ou a China ou a Rússia) integrar uma base no coração da Amazônia, a pretexto de alguma assistência técnica ou material é totalmente contra os objetivos do CDS (Conselho de Defesa Sul-americano) e o interesse nacional brasileiro.
Não questiono as intenções do General, mas estamos, no mínimo, diante de uma brutal ingenuidade.
Celso Amorim”.
Trata-se de um assunto de grande transcendência geopolítica, como se fosse uma questão técnica.
Deixar os EUA (ou a China ou a Rússia) integrar uma base no coração da Amazônia, a pretexto de alguma assistência técnica ou material é totalmente contra os objetivos do CDS (Conselho de Defesa Sul-americano) e o interesse nacional brasileiro.
Não questiono as intenções do General, mas estamos, no mínimo, diante de uma brutal ingenuidade.
Celso Amorim”.
Então, se é um dos brasileiros
que se manifestou contra o governo Dilma – reagindo à manipulação via meios de
comunicação, das globos da vida – e contribuiu para “encomendar” esta coisa que
está aí, que, pelo visto, vai promover um retrocesso
institucional do país...
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