sábado, 4 de novembro de 2017

Base militar dos EUA na Amazônia... Ufa! Finalmente o “irmão do norte” realiza o seu sonho

“O objetivo principal norte americano é ter uma base militar em território brasileiro na qual exerçam sua soberania, fora do alcance das leis e da vigilância das autoridades brasileiras, inclusive militares, onde possam desenvolver todo tipo de atividade militar.”

Embaixador  Samuel Gomes, no Facebook Veja texto completo, aqui.

É um “sonho de consumo” dos EUA que finalmente se realiza na esteira do golpe que patrocinou contra um governo que era realmente a antítese do seu ideário imperial/colonialista.

Foi um golpe suave, como disse o Chomsky, veja aqui, para ter mais chances de passar despercebido em sua natureza real, embalado por uma mídia antinacional, vendida que controla os corações e mentes de boa parte da população do país, que achou “uma beleza” a destituição do governo legal.
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O domínio é tão evidente que boa parte deste contingente da população, do alto de sua alienação, alimentada e incensada todos os dias via meios de comunicação, apoia, e vota – manifesta – contra seus próprios interesses pessoais, imediatos, isso sem entrar no mérito de comprometimento e perda de interesses mais amplos do país como um todo, como perda de soberania e riquezas.

A Folha, por exemplo, faz manchete: Brasil treina para criar base militar com os EUA, Colômbia e Peru na Amazônia, veja aqui. E lá pelas tantas enumera o contingente de militares ‘residentes’ que cada país participante teria na tal base, onde o ‘dono real da base’, teria míseros 30 efetivos...

Brasil: 1.533
Colômbia: 150
Peru: 120
Estados Unidos: 30...

Coitados, para disfarçar, para mostrar aos bobos a sua participação chinfrim, simbólica... Quem sabe “filantrópico/humanitária”...

Veja a reação do Chanceler Celso Amorim fala sobre a novidade:

“Curioso é que nem o Ministério da Defesa nem o Ministério das Relações Exteriores falam qualquer coisa.

Trata-se de um assunto de grande transcendência geopolítica, como se fosse uma questão técnica.

Deixar os EUA (ou a China ou a Rússia) integrar uma base no coração da Amazônia, a pretexto de alguma assistência técnica ou material é totalmente contra os objetivos do CDS (Conselho de Defesa Sul-americano) e o interesse nacional brasileiro.

Não questiono as intenções do General, mas estamos, no mínimo, diante de uma brutal ingenuidade.

Celso Amorim”.

Então, se é um dos brasileiros que se manifestou contra o governo Dilma – reagindo à manipulação via meios de comunicação, das globos da vida – e contribuiu para “encomendar” esta coisa que está aí, que, pelo visto, vai promover um retrocesso institucional do país...

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