Essa exortação
do papa ao clero brasileiro vem em momento oportuno, sobretudo depois que o
arcebispo de São Paulo, Dom Odilo
Scherer posou com o Doria
no lançamento de sua ração, chegando a defender a não politização da iniciativa
do prefeito, como se todos “da poltrona” acreditassem na “ação bondosa”,
apolítica, do dito cujo.
Não só ele, outros padres famosos têm sido vistos posando
para mídia com coisas tipo Aécio,
usando sua imagem/credibilidade religiosa para dar o aval, para ratifica-lo,
quando “até as pedras sabem” sobre a biografia do dito cujo e a quais interesses
serve.
O Papa Francisco
tem dado sinais inequívocos “de que lado esta”. A democracia de fato e os
interesses da população como um todo, sobretudo aqueles quem veem se tornando “órfãos”
em muitas áreas, graças ás medidas tomadas pelo interino.
A sua negação em recebê-lo – ao Temer – em Roma, fazendo-o suspender
viagem agendada para evento em Roma e mandar um representante, é um sinal inequívoco
de sua opção.
“O
papa Francisco pede que os padres se unam no Brasil diante de “escandalosa corrupção”
O papa Francisco defendeu neste sábado (21) a
necessidade da união do clero no Brasil diante da “escandalosa corrupção”
ocorrida no País. Francisco se reuniu com a comunidade do Pontifício Colégio
Pio Brasileiro de Roma.
“Neste
momento difícil de sua história nacional, quando tantas pessoas parecem ter
perdido a esperança em um futuro melhor pelos enormes problemas sociais e por
uma escandalosa corrupção, o Brasil precisa que suas curas sejam sinais de
esperança”, disse o papa.
Para
Francisco, os brasileiros precisam ver um “clero unido, fraterno e solidário”
diante da situação do País. “Os sacerdotes precisam enfrentar lado a lado os
obstáculos, sem cair nas tentações do protagonismo ou de fazer carreira”,
afirmou o pontífice.
“Tenho
certeza de que o Brasil superará sua crise e confio que vocês atuarão nisso
como protagonistas”, disse o pontífice aos estudantes e membros do Pontifício
Colégio Pio Brasileiro, recebidos por ele por causa do 300º aniversário da
descoberta da imagem de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do País.
Fome
No
momento em que o aumento do número de pessoas com fome, os conflitos e a
mudança climática ameaçam deixar para trás ou obrigar milhões de pessoas a
emigrar de seus países, não fazem sentido as denúncias de fachada nem as
palavras medidas para evitar comprometimentos. Essa é a mensagem que
o papa Francisco dirigiu na última segunda-feira (16), na sede da
FAO, a agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, aos
ministros da agricultura do G-7. “O que está em jogo é a credibilidade de todo
o sistema internacional”, alertou o papa.
Especulação
com o comércio de alimentos, apropriação de terras, cortes na cooperação. Em um
discurso contemporâneo, alinhado com outros que já pronunciou anteriormente, o
pontífice abordou sem subterfúgios quase todas as questões que tomam conta do
debate sobre a erradicação da fome, suas causas e consequências. “Evitemos
apresentar a fome como uma doença incurável”, pediu.
Na
comemoração do dia internacional da alimentação, dedicado à relação entre
a falta de alimentos e as migrações, Francisco mencionou as “raízes” do
problema: a violência e o clima. Por isso, instou as autoridades do mundo todo
a combater o tráfico de armas e a trabalhar em favor da paz. Mais uma vez, fez
um apelo à comunidade internacional: “De que adianta denunciar que milhões de
pessoas são vítimas da fome e da desnutrição por causa de conflitos e não fazer
nada contra isso?”.
Acordo de Paris
Ele também destacou a relevância do Acordo de Paris contra a mudança climática – “do qual desgraçadamente alguns se retiraram”– e fez um chamamento por uma mudança nos estilos de vida, nos modelos de produção e no consumo de alimentos. “Qualquer discurso sério” sobre a segurança alimentar e a migração, segundo o papa, tem de partir desses pressupostos.
Na
semana anterior, no mesmo local, a sede romana da FAO, reuniram-se
representantes de governos, da iniciativa privada, ONGs e entidades urbanas,
camponesas e indígenas do mundo inteiro para discutir as formas de
garantir uma alimentação suficiente e saudável para todo o planeta. Na
segunda-feira (16), o discurso de Francisco coincidiu, em grande medida, com as
denúncias feitas nesse encontro.
Em osul
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