sábado, 28 de outubro de 2017

42% dos deputados que ‘salvaram’ temer respondem processo no STF

“Uma mão lava – lava? – a outra”. É, pelo visto o velho ditado popular não se aplica nesse caso, já que mãos sujas não servem para lavar nada... Mas, o fato é que 42% ou 106 deputados, dentre os 253, que ajudaram a ‘limpar’ a barra do interino respondem processos no STF.

De alguma maneira estavam votando em si mesmos. Quem sabe criando uma jurisprudência interna informal para se garantirem quando chegar a sua vez.

'Coisas' do tipo poderiam ser rebatizadas, tipo: quadrilha, organização criminosa... Não acha?

No texto abaixo vai encontrar um link onde pode conferir se o “seu”... Quem sabe? Pode até estar na lista.
“Ética”: Temer foi salvo por deputado preso e dezenas de investigados no STF
Michel Temer tem muitos "amigos". Não é a toa que, mesmo sendo reprovado por mais de 90% da população, ele segue no poder e se livra de cada uma das denúncias que pairam contra ele. Desses amigos, boa parte deles tem pendências na Justiça.

Para se ter uma ideia, dos 253 parlamentares que votaram nesta quarta-feira (25) para barrar a denúncia por obstrução da Justiça e organização criminosa contra o peemedebista, 106 (42%) são réus ou respondem a inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Eles votaram para que Temer não tenha o mesmo destino que eles.

O levantamento é do site Congresso em Foco e a lista completa dos parlamentares com pendências na Justiça e que votaram para salvar Temer pode ser conferida aqui.

Além desses, Temer recebeu ainda a ajuda de um presidiário. Celso Jacob (PMDB-RJ) até voltou um pouco mais tarde para a Papuda, onde está preso, para poder ajudar o presidente na votação da Câmara.

Ele cumpre pena de 7 anos e 2 meses em regime semiaberto. Em maio, o deputado, que estava encarcerado, recebeu autorização para trabalhar durante o dia com a condição de que volte à prisão todas as noites.

Jacob foi acusado de fraudar em 2003 a publicação de uma lei municipal de Três Rios (RJ), cidade da qual era prefeito, acrescentando um artigo que não tinha sido votado na Câmara de Vereadores, como forma de realizar uma manobra orçamentária.


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