A Persistência da Memória, Salvador Dalí
|
Tem outras situações em que a memória ‘se relativiza’ e não depende da idade. É o caso da depressão, que trás a sua perda como um de seus mais
graves sintomas/efeitos. Quem já passou, ou está, sabe muito bem disso.
Entretanto, independente dos fatores que a
provocam, na lista abaixo estão enumeradas algumas dicas – ações e atitudes –
que podem ser usadas para dar uma força. O bom é que não serve, entre aspas, só
para reavivar ou recuperar a memória,
mas para dar um trato, para treinar ou estimular a dita cuja.
Confira!
“Guru da neurociência dá 10 dicas para melhorar sua memória
O tempo vai passando e esquecer informações começa
a se tornar cada vez mais normal. Onde colocou a chave do carro, que dia marcou
médico, qual o caminho até a casa de um colega...
Pois é, ficar mais esquecido conforme a idade
avança é algo que todos vamos enfrentar, é nosso cérebro envelhecendo. Mas o
cientista americano Paul Li pode ajudar a postergar os “brancos” da mente.
O professor de ciências cognitivas das
universidades norte-americanas de Berkeley e Stanford – conhecido como um guru
da neurociência no Vale do Silício, polo tecnológico na Califórnia, onde ficam
empresas como Google e Facebook – veio a São Paulo para um encontro da empresa
Wish International Event Management, que atua promovendo eventos sobre soluções
de conteúdo para gestores corporativos.
“Memória e aprendizado são a mesma coisa. Você só
aprende quando lembra da informação e você recorda quando aprendeu o
significado. Não tem remédio, então temos que preservar as recordações e
estimular o cérebro. Sem memória não somos nada”, disse Li na ocasião. Abaixo,
o especialista compartilhou dez dicas para você ficar afiado nas
lembranças.
Ria ou fale alto
É provado que pessoas lembram melhor
quando tentam fazer relações entre os fatos apresentados e informações que já
tinham anteriormente. Falar alto, associar um tema a uma história antiga ou até
dar risada da situação cria maiores marcas dos momentos e os deixam mais fáceis
de recordar.
Não pare de aprender
Quanto mais aprendemos, mais
conexões criamos e mais espertos ficamos. Por isso é importante sempre tentar
aprender coisas novas, independentemente do que seja. Para ter uma ideia da
eficiência, pessoas bilíngues postergam o aparecimento do Alzheimer, de acordo
com Li.
Tenha amigos
Mesmo sendo alguém que não gosta de
se abrir, você tem que concordar que somos animais sociáveis. Precisamos da
troca com os outros seres humanos para aprendermos mais e criarmos mais
lembranças. Não é à toa que ao colocar alguém de castigo o comum é deixa-lo
sozinho, a ideia é que quando ficamos muito tempo sozinhos enlouquecemos.
Precisamos da interação para o cérebro funcionar melhor.
Seja "good vibes"
Foque na positividade e tente sempre
ver o copo meio cheio. O professor explica que as informações positivas são
processadas de formas mais eficientes do que as informações negativas,
facilitando a lembrança. Além disso, quando você quiser se lembrar de algo que
fugiu da mente tente recordar qual foi seu sentimento ao entrar em contato com
a informação. Reviver os sentimentos é uma sugestão de recuperação da memória.
Malhe o cérebro
É preciso colocar o cérebro para
pensar e se manter em forma. Você podia pentelhar sua amiga que ficava horas
com um caderno de palavras cruzadas e não atualizava o Instagram, mas o
exercício é uma boa maneira de forçar a mente e a memória. Outra opção para os
que são mais chegados nos números é o sudoku.
Ame estes alimentos
Para continuar com memória de
elefante é importante optar por alimentos saudáveis. As melhores escolhas,
segundo Li, são os peixes, as frutas (principalmente berrys), vegetais,
chocolate amargo (rico em flavonóides que ajudam o cérebro até em casos de
derrames) e a cafeína (que aumenta a circulação de sangue no cérebro). Mas tudo
com moderação, por favor.
Reproduza a cena
Está difícil de lembrar alguma
informação? Vá para o lugar onde você foi aprendeu aquilo. O professor afirmou
que pessoas que aprendem uma lista de palavras embaixo d'água, por exemplo, vão
lembrar melhor das informações quando mergulharem. Ou então, alunos que tem
aulas enquanto sentem cheiro de canela vão melhores em provas quando sentem o
cheiro de canela. É aquela velha história de você esquecer as chaves, não achar
na bolsa e ir para cozinha, quando chega lá tem um clique de que deixou elas ao
lado da geladeira, voltar ao local onde a perda ocorreu ajuda a relembrar.
Mexa o corpinho
Adultos que se mantêm fisicamente
ativos têm hipocampos maiores do que aqueles que são sedentários. O hipocampo é
uma área do cérebro localizada perto das orelhas que trabalha guardando as
memórias de curto prazo e as transformando em memórias de longo prazo. De
acordo com Li, ter um grande hipocampo está relacionado a melhor performance da
memória. "Mas é preciso gostar da atividade, estudos mostram que malhar
forçado não traz benefícios", contou Li. Além disso, nosso cérebro precisa
de glicose e oxigênio para funcionar bem e ao praticar exercícios aumentamos a
circulação de sangue, responsável por levar esses itens para nossa cabeça.
Relaxe e fique pleno
É difícil manter a calma e não se
estressar no meio de uma rotina enlouquecedora de trabalho, trânsito e outras
responsabilidades. Porém, relaxar pode beneficiar seu cérebro. Acontece que o
cortisol, hormônio que o corpo libera em situações estressantes, é capaz de
matar os neurônios. Sem neurônios você faz menos conexões e terá mais
dificuldade de aprender ou se lembrar. Um bom exercício para encontrar a paz e
manter os neurônios vivos? Meditar.
Durma bem
Você já sabe que dormir de sete a
oito horas por noite é mais saudável, então programe-se para conseguir. Um
estudo apresentado por Li, feito com estudantes da Califórnia, mostrou que
aqueles que tinham melhores noites de sono tinham melhores notas. Não consegue
dormir oito horas com sua rotina? O professor afirma que sonecas tem o mesmo
efeito benéfico, desde que durem cerca de dez minutos e sejam tiradas antes das
15h, para não interferir no sono noturno.
Fonte: Paul Li, professor de ciências cognitivas
das universidades norte-americanas de Berkeley e Stanford.
Se
gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed
ou siga-nos no Twitter para
acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.