Os tais alarmes
falsos que se divulgam por aí turbinam a candidatura do tal Bolsonaro, com argumentos tão pífios de
quem sabe muito bem a quem se dirige.
Infelizmente o nível de informação é muito baixo,
praticamente inexistente em seu sentido real – notícia, contextualização, reflexão,
busca do contraditório... – e quem cria e divulga tais ‘alarmes’ sabe muito bem
para quem estão falando.
E o pior, tem muita gente...
O próprio fenômeno do chamado “coxinismo” que foi às ruas apoiar o golpe é um exemplo disso. É um equivoco
achar que este estado de inconsciência
e desinformação se restringe, como
pode parecer à primeira vista, às pessoas ignorantes no sentido usual,
iletradas, com baixo nível de
escolaridade.
Não mesmo!
A desinformação
permeia todo o tecido social e os mais abonados e escolarizados, sobem neste
sua condição para arrotarem suas “posições esclarecidas” alimentadas pela mídia comum, sobretudo a “pós-novela”,
quando passivamente absorvem qualquer bazofia enquanto esperam a próxima,
novela...
Este sistema é altamente democrático, entre aspas,
e não escolhe condição social e/ou econômica, “entra” em todos os lares e em
todos os corações e mentes passivos diante da telinha.
Clique aqui
e veja na Folha os alarmes falsos que vêm sendo criados e que têm alimentado a candidatura
do dito cujo.
Tem gente que pode até se sentir “importante”, já
que a eleição do Trump usou dos
mesmos recursos para se eleger – e veja no que vem dando... – pois tem gente
que acha: se é bom “pra eles” só pode ser bom pra nóis (sic).
Temos, também, o fenômeno do “pobre de direita”, uma excrescência conceitual, que dispensa
maiores considerações.
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