domingo, 24 de setembro de 2017

De que se alimenta a candidatura do Bolsonaro

Os tais alarmes falsos que se divulgam por aí turbinam a candidatura do tal Bolsonaro, com argumentos tão pífios de quem sabe muito bem a quem se dirige.
Infelizmente o nível de informação é muito baixo, praticamente inexistente em seu sentido real – notícia, contextualização, reflexão, busca do contraditório... – e quem cria e divulga tais ‘alarmes’ sabe muito bem para quem estão falando.

E o pior, tem muita gente...

O próprio fenômeno do chamado “coxinismo” que foi às ruas apoiar o golpe é um exemplo disso. É um equivoco achar que este estado de inconsciência e desinformação se restringe, como pode parecer à primeira vista, às pessoas ignorantes no sentido usual, iletradas, com baixo nível de escolaridade.

Não mesmo!

A desinformação permeia todo o tecido social e os mais abonados e escolarizados, sobem neste sua condição para arrotarem suas “posições esclarecidas” alimentadas pela mídia comum, sobretudo a “pós-novela”, quando passivamente absorvem qualquer bazofia enquanto esperam a próxima, novela...

Este sistema é altamente democrático, entre aspas, e não escolhe condição social e/ou econômica, “entra” em todos os lares e em todos os corações e mentes passivos diante da telinha.

Clique aqui e veja na Folha os alarmes falsos que vêm sendo criados e que têm alimentado a candidatura do dito cujo.

Tem gente que pode até se sentir “importante”, já que a eleição do Trump usou dos mesmos recursos para se eleger – e veja no que vem dando... – pois tem gente que acha: se é bom “pra eles” só pode ser bom pra nóis (sic).

Temos, também, o fenômeno do “pobre de direita”, uma excrescência conceitual, que dispensa maiores considerações.

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